Este conto (eu chamo-lhe isso, porque...pff) vai ser sobre um belo dia, um dia inolvidável.
Ora bom, é sábado eu acordo são 10:45, fico na cama mais 16 minutos e levanto-me. Duche, vestir, saio de casa são 11:35. O “metro” não vale nada, tenho de apanhar táxi. Chego à papelaria ainda falta um quarto de hora para o expresso chegar. Compro o bilhete e dirijo-me ao terminal. Entro no expresso é 12:10. A partir dai é uma viagem de uma hora e quarenta e cinco minutos que será feita a dormir. Chego a Évora, troco de Expresso, para poder chegar a Elvas. O autocarro parte são 13:50, numa viagem que durará mais 1:20. O expresso arranca naquilo que se previa em mais uma viagem calma, em que passaria agora parte do meu tempo a ver Eli Stone, que diga-se de passagem é uma bela série. Viajo no primeiro andar de um autocarro de dois andares com mais duas pessoas. Boa série, poucas pessoas a chatear-me e não havia reflexo do sol no monitor. Mas como tudo na vida, acontece sempre algo que não prevíamos. E pensamos: #$%&-se, porquê?! Porquê agora? E como podem assumir, algo sucedeu nesta minha jornada.
Neste momento devem estar a pensar: Mas o que aconteceu? O autocarro avariou? Um acidente? Alguém começou a cantar? Um dos passageiros, sem respeito para com os outros, decidiu ouvir música em alto e bom som? Não. Já irão saber o que se passou.
Ora bem, primeiro episódio de Eli Stone terminado, começa o segundo e é neste momento 14:20. Bela hora não é? Duas horas e vinte minutos de uma tarde de sábado. Bem para ser honesto esta hora não me dizia nada de especial...até 15 de Novembro de 2008. Como estava a dizer, começa o segundo episódio do Eli, e levanta-se um senhor a dizer o seguinte: Ai #$%*-se, não aguento mais! Ora eu curioso como um gato (han?), viro-me para ver o que aquele Sr. ia fazer. Tenho que dizer que não estava à espera. Acho que ninguém espera que alguém faça o que aquele gentleman fez numa viagem de autocarro. E o que fez aquela adorada criatura de Deus? Bem começou por desapertar as calças, ou pelo menos a braguilha, e em seguida urinou. Para o balde do lixo. Ele mijou no autocarro. Ao pé de mim. Ele simplesmente...saca daquilo e...
Eu, surpreendido, decido mandar imediatamente umas sms's a relatar o que acabou de ocorrer. A questão que eu fiz na mensagem foi se este tipo de acontecimento é algo usual nas viagens de transporte público. Um deles responde-me com FOTO!, e o outro responde à questão com É. Eu também queria ter tirado uma fotografia, contudo o meu Nokia 5210 não está equipado para esse efeito. É pena, porque tornaria este post mais visual. Mas a história não acaba por aqui.
Depois de extinto o não-incêndio no cesto dos papéis, o Sr. aproxima-se de mim. Eu, assustado, recolho-me um pouco, isto porque para além de ter visto alguém que supostamente pertence à classe dos Homo sapiens a urinar para um balde, no meio de uma viagem, deparo-me também que esse mesmo individuo se inclina para cima de mim. Ora estamos a falar de alguém que tem aproximadamente 40 anos, falta-lhe dentes, e é mais feio que um Boxer depois de atropelado. Mas tenho de lhe reconhecer a educação, pois pediu-me desculpa. Eu simplesmente não disse nada. Acho que não havia nada a dizer. Simplesmente teria que ignorar. E foi o que tentei fazer. Mas o cheiro não me deixou. Eram 14:23 e assim foi até as 15:10. Ele saiu 15 minutos antes em Borba. Cabrão.
5 comentários:
"qui horrô!" =S
"inolvidável" ui ui ui!
Ele hoje teve a ler a parte do "I" do dicionário e "deixa lá ver se esta passa..."
pelo menos sei ler...seu néscio.
uiuiuiui néscio! lool
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