sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Verdades Tenebrosas I - Câmaras de gás

"Sei que as câmaras de gás existiram, pelo menos para desinfectar, mas não saberia dizer se elas causaram mortos ou não porque não aprofundei a questão", afirmou o padre Floriano Abrahamowicz. Desenvolvido aqui.

Hmm bem me parecia. Cambada de ingratos. Estão as pessoas a cuidar da saúde de todo um povo judeu e vem-se falar de holocausto. Morreram onde?Como? O queee? Morreram porque estavam infectados com… coisas… lá dos judeus. Porque toda a gente sabe que os campos de concentração serviram para impedir uma epidemia mundial de… judeus. E, é claro, ninguém pode negar que estavam a fazer um favor a comunidade judaica em tratar da saúde a estes meninos. (Viram? A dualidade? Tratar da saúde?! O quee?? Ganda campeão). Estavam somente a tentar… desinfecta-los… só que a coisa correu para o torto e olha… acabaram como almofadas e sabonetes.

Esta gente… Qualquer dia vêm dizer que as acções da inquisição foram actos criminosos, queres ver?Pfff...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Deputados do nada

Olha… o post 98+2rascunhos… e qual o tema? Escumalha politica. Pior só mesmo se fosse sobre um de vocês, seus mete nojo.

Ora… um assunto que me deu muito que pensar ao ponto de me tirar o sono: Para que está uma catrefada de gajos a mamar lá na assembleia, se depois votam todos da mesma maneira porque o partido assim o determina? O que me leva a pensar, a real função desses meninos, sem ser lá está, coçar o tomate e terem aquela atitude de contestar tudo, mesmo que já tenham anteriormente dito algo exactamente igual, só porque o primeiro ministro tem uma micose aguda na virilha, disse-me o Jerónimo.

Como não estou muito por dentro da coisa não cheguei a conclusão nenhuma. Até porque as ideias que me vinham à cabeça não eram bonitas. Contudo, e sem querer escolher partidos e discutir as ideias dos mesmos (até porque não são muitas), porque não quero entrar em desacordo com vocês que estão tão por dentro da politica, escolheria ser deputado do PP. Sim eu sei que vocês não estão por dentro da politica. Porque se este meio milhão de pessoas que me está a ler fosse votar nos verdes, hoje andávamos todos vestidos de branco e com um carro destes. Seus merdosos.

Porque o PP? Porque o senhor Portas fala e os outro indivíduos batem palmas ou na mesa enquanto pronunciam: “Muito bem!”. Mas vá… SEMPRE! Lá está… eu sei que vocês não sabem nada disto porque não passa nos morangos com açucre. Mas, é sempre assim. E não é um muito bem qualquer… é um muito bem com vontade. Um sonho de profissão.

Jorge e Roberto - um amor adiado por causa do governo.

Olá a todos, menos ao Paulo Paraty que não sei o que anda aqui a fazer. Eu sei que tenho andado desaparecido. Acontece que cheguei a semana passada da guerra do golfo e tenho estado a ver se melhoro da minha lesão na ponta dos dedos das mãos. Estive lá quase duas semanas. Ao início o tempo estava óptimo, mas depois a nível de combate os senhores começaram a dar luta, por vezes empunhando armas de fogo, e eu não estava para andar lá aos tiros, capaz de aleijar alguém.
Bom. Ao que interessa. Trago hoje uma notícia espectacular e uma opinião ainda mais espectacular. Revelações que irão certamente mudar a opinião de muitos de vocês em relação ao Mundo e ao planeta em geral. Muitos de vocês irão mesmo considerar uma ou duas mudanças de sexo. Só para verem a categoria das coisas.

A única taróloga e relações públicas portuguesa – Maya, que não sabe fazer nem uma coisa nem outra, submeteu-se a uma intervenção cirúrgica para aumentar o volume do...peito. Acalmem-se aqueles que acharam que eu ia dizer que ela tinha aumentado o volume do nariz e planeavam mesmo emigrar para o Luxemburgo. Pronto. Já passou.
A taróloga/relações públicas/arquitecta/talhante utilizou um processo muito menos indolor que o silicone, segundo a mesma. “O macrolane permite que os seios fiquem mais bonitos, pois podem ser modelados”. Afirma ainda que isto é óptimo quer a nível de trabalho, quer em férias, e isto digo eu. Pode sempre talhar uma belíssima mesa a partir dos seios e lançar as cartas em cima da mesma para espanto do público e dos bebés siameses lá do fundo. À noite pode ainda modelar um lindíssimo cobertor e aquecer o marido e as unhas. Em tempo de férias, poderá modelar um belo chalet na Suíça, com o nariz a dar forma a um bonito alpendre.

A segunda coisa que me anda a abrir feridas profundas na unha do pé é...os casamentos gay. Epá eu não sou uma besta e portanto não sou homofóbico. Aliás, penso que o facto de ainda não ser permitido o casamento entre homossexuais é de um grande atraso social e cultural. Agora a cena é...tenham calma. Os gays têm todo o direito de ser infelizes como qualquer outra pessoa casada, mas tenham um pouco de paciência. É que parece que agora é que lhes deu a pressa. Quando metem uma coisa no cuzinho já ninguém lhas tira, é impressionante. Num momento em que o Mundo inteiro atravessa uma crise económica assustadora, eles decidem fazer birrinha e exigem a permissão de casamentos gay o mais rápido possível, que deram chuva e inícios de Apocalipse para amanhã, no país todo.

- Roberto Cláudio, eu bem sei que tu queres casar e ter filhos, eu também quero amor. Mas tens de ter calma, agora os governos têm maiores preocupações, tenta ser compreensivo e ter alguma paciência. Aqui tens os teus cereais...- diz Jorge enquanto estende uma taça de cereais das Bratz ao companheiro. Companheiro este que se deleitava, formoso, no divã de seda, agora reparando para sua surpresa que o testículo esquerdo saía rebelde do seu robe de cetim.

- Não! Quero casar amanhã! Nhanhanhanha! Bububububu! – responde rápida e efusivamente Roberto enquanto bate com os punhos nas coxas num movimento de birra típica. - O que é isto? Special-K de chocolate? Não sabes que estas pepitas vão direitinhas às ancas?! Opa a sério, já é a segunda vez que me trazes estes de chocolate esta semana, quando sabes perfeitamente que os meus são os especial frutos silvestres. Isto...opa...a sério Jorge...isto não pode continuar assim – continua ele, agora num tom de desilusão e alguma mágoa, até que as lágrimas se apoderam completamente das faces rosadas de Roberto. As lágrimas deixavam um rasto forte no pó de arroz que sucumbia levemente à passagem das gotas, desenhando um doloroso rio de águas salgadas.

- Oh beto...desculpa...eu...eu ando sob muita pressão, tu sabes...- murmura Jorge, enquanto acaricia as virilhas perfeitamente depiladas de Roberto, num gesto de redenção.

- Eu sei...mas...isto é muito difícil para mim sabes...- retorquiu Roberto, parecendo finalmente entender-se com Jorge num momento de crescente intimidade.
Jorge acenou com os olhos em tom de concordância.

Mais nenhumas palavras foram então pronunciadas. Jorge alcança o dedo grande do pé direito de Roberto, o seu favorito, e de forma harmoniosa leva-o à boca num acto atrevido porém convicto. Começa a chuchar no dedo no acto de mais profundo afecto. A sucção sensual da língua de Jorge conjugava-se harmoniosamente com os odores a lavanda que provinham do pescoço de donzela de Roberto e realizou-se o amor intensa e pacificamente.

Epá, brinquem com a pilinha, literalmente. E tenham alguma calma, que as coisas hão-de se fazer. Só é preciso algum tempo. Deixem as pessoas crescidas tratar do que faz falta primeiro.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Não quero ninguém a chorar

02:31. Um barulho ensurdecedor, discutia-se os novos passos do crime em Portugal naquele que era o ponto de encontro de todos os dias dos maiores criminosos do país.

Um bater na porta faz com que tudo se cale. Era ele… Os mais odiosos seres estavam boquiabertos. Sem saberem o que fazer ou dizer. Acabara de entrar Gonçalo Lourenço. Com um palito na boca, apresentava-se com uma postura excepcional. Fitava o bar de uma ponta à outra, a cada passo que dava. Ao chegar ao pé do Sr. Boca, no lado oposto à porta, diz: “O que é que foi? Deseja alguma coisa?” E obtém como resposta: “Não, obrigado. Volte sempre.”

Olhando por trás do ombro, para todo o bar diz: “alguém me explica porque estão com essas caras a olhar para mim?” ao que responde um senhor idoso lá do fundo: “Tens… Tens… a braguilha aberta.” ...E tinha.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Imagine

Boas
Este seria o momento em que eu me apresentaria. Uma espécie de mini auto-biografia sobre mim. Uma auto-biografia sobre mim…parece-me bem!
Mas eu não vou fazer isso. Vocês não precisam de saber como eu me chamo, para poder conseguir ouvir o que tenho para dizer. Seria até uma distracção. Eu não quero que no final do meu texto, alguns de vocês se virem para os vossos amigos e digam:
- Oh oh o nome dele é João. Tem 20 anos!
- Sim e o que achaste do resto?
- Não ouvi nada a partir daí. Tive sempre a pensar nessa piada.
- Aquilo não foi uma piada, foi ele a apresentar-se.
- Não foi nada.
- Foi.
- ......
- ......
- .....hmm.

Eu não quero que isso aconteça e por isso é que não me vou apresentar. Sempre a pensar em vocês…pessoas que não conheço de lado nenhum.

Jesus Cristo. Aproveitou bem os 15 minutos de fama. Proclamou-se rei dos judeus e morreu só com uma toalha a tapar-lhe os…deve ser daí que surgiram as piadas sobre forretice.
-Hey Jesus, o que vais vestir hoje?
-Uma toalha.
-Olha que faz frio. Leva antes um casaco.
-Eu vou ser torturado hoje. Depois sujo com sangue e a 5àSec tem uns preços lixados.
-A quê?
-Nada, nada.
A maior parte da informação que temos sobre este indivíduo vem de um livro que foi escrito durante 1600 anos por mais de 40 pessoas. Em seguida estes textos foram alterados, alguns esquecidos, e hoje em dia o que temos é um resumo do que supostamente aconteceu. É pena a capa não ser preta e amarela, acho que se adequaria.

Peço perdão por não entrar na onda e confiar cegamente no que lá está escrito. É que…como é que posso dizer isto sem ofender ninguém…hmmm, impossível! Eu, vai-se lá saber como, entrei na idade da razão, e em vez de adoptar costumes sem perguntar o porquê destes mesmos, questiono, que é algo que as igrejas não costumam tolerar.
- Porque é que nos temos de confessar?
- O que é que disseste?
- Estava só a perguntar o porquê de nos confessarmos?
- Enfermeira pode trazer mais soro?
Eu nunca li a Bíblia. Prefiro outro tipo de ficção, com menos parábolas. Mas toda a gente sabe a história de Jesus curar os ceguinhos e os paralíticos e toda aquela maltrapilha com problemas de saúde.
Ia Jesus a andar por uma das estradas lá da Galileia, tinham um jogo marcado contra o pessoal de Pôncio Pilatos. Judas era suplente. Sim, foi ele que inventou o futebol, não há referências nisso na Bíblia, porquê não queriam fazer uma colagem de textos pouco verosímil.

JC- Hey Judas, ontem eu e o Mateus fomos ter com a tua mãe. Está gostosa a mula.
M- MILF! MILF!
Judas- Parem vocês os dois.
- Ehehehehe. És estúpido e a tua mãe é boa. Opá pessoal, parece que temos mais um aleijado aqui.
- Ai ai, ajude-me. Tenho o braço encostado ao peito já há mais de uma semana. Ai ai.
- Dói muito?
- Nem por isso. Só quando toco.
Jesus toca: - Está a doer agora?
- Sim?!?
- Sim.
- Sim, está a doer. Ui Ai.
Jesus e seus poderes mágicos desencostam o braço do peito.
- OH MEU DEUS! Já estou bom. É um milagre. Como é possível? Como é possível? Oh meu Deus, é um milagre. Obrigado Jesus. (Pisca o olho a Jesus).
João, o apóstolo, vira-se para os restantes: - FODA-SE QUE ESTE GAJO É MAIOR! Viram o que ele fez!? Desencostou o braço só com um puxão. Por isso é que ele é o capitão.

Imaginem a seguinte situação. Eu horas antes passo por um sem-abrigo e ofereço-lhe dinheiro e em troca a única coisa que ele tem de fazer é dizer que é cego quando eu passar ali com os meus amigos. Eu volto com os meus compinchas, toco no sem-abrigo e ele diz que já consegue ver.
Sou um Messias? Alguém iria acreditar neste golpe hoje em dia?
Não nos esqueçamos que era uma época em que o Q.I médio devia rondar os 80. Para mim Jesus Cristo hoje estaria preso por fraude ou perjúrio ou até a vender colchões a idosos por telefone. Se Houdini tivesse vivido em tempos bíblicos, Gutenberg teria impresso um manual de ilusionismo. Mas cada um acredita no quiser.
Agora se não se importarem, eu tenho de me ir embora. Voltar a Hogwarts.

domingo, 25 de janeiro de 2009

O problema das novelas da TVI

“Simão vai a casa de Vera e Artur mas apenas está em casa Bruno, que liga para André dizendo que vai confirmar que Simão é um ET de Roswell. Bruno entorna sumo na camisa de Simão fazendo com que este dispa a camisa e assim constata que Simão tem uma marca nas costas, característica dos ET’s de Roswell”

Simão(Marco Delgado)
É uma personagem extremamente curiosa, pois tem uma particularidade: não pode apanhar sol. Sofre da doença de xerodermia pigmentosa. Se ficar exposto a qualquer luz ultravioleta, entra em choque e pode morrer. Os vizinhos dizem que é um vampiro e até há quem ache que ele é um extraterrestre, como os miúdos Bruno e André. De noite, a sua vida muda radicalmente, e faz tudo aquilo que um homem normal faz, mas com a sofreguidão de quem não o pode fazer durante o dia, mostrando um lado seu mais duro, mais assertivo que a maioria dos seus amigos não conhece.
http://www.tvi.iol.pt/novelas/olhosnosolhos/episodio.php?id=95

O problema não está no argumento nem nos diálogos. Está sim na produção, porque isto é claramente um texto e uma personagem para sitcom.

Adoptem um dot

Olá. É como muita pena minha ou falta dela (ainda não me decidi) que vós trago aqui o assunto de hoje. Um amigo nosso, que não vou referir o nome por motivos óbvios, e a que vamos atribuir um nome completamente fictício… por exemplo… Pernes, tem um grave problema.


O Pernes (volto a repetir: nome completamente fictício) tem um problema de toxicodependência. E meteu-se logo naquelas lixadas. Sim, caríssimos, meteu-se no pó de pistáchio. Para quem não sabe o pó de pistáchio é tão forte que ainda não tão lá tocar com o buço e já estão prestes a ter uma overdose. O Pernes sempre foi menino para as coisas pesadas. Um dia snifou demasiado daquilo e caiu de frente. Infelizmente estava com o pénis erecto, que ficou gravemente lesado. Assim, e como somos muito solidários e vocês também, decidimos ajudar a pagar os tratamentos do pénis e também a reabilitação do campeão.


Portanto o blog vai passar a ter anúncios do Google e uma barra muito catita de pesquisa do Google que vos permite meterem como página principal o vosso site favorito. Aquele com que vão todos os dias a sonhar para a cama. Não. Esse é pornografia e não dá jeito como página principal. Portanto metam este.


Assim sempre que por engano clicarem lá e for aberta uma janela de pub, estão a ajudar o Pernes e o seu pénis. Se não acreditaram nesta história então pensem no nosso sorriso de contentamento só porque vos conseguimos chatear e ainda ganhamos uns cêntimos com isso. E em vez de um ajudam três estúpidos: Ajudam o João a comprar preservativos que é menino que dá muito uso aquilo, ajudam o Gabriel a comprar uma mulher romena que depois vai-se a ver e é um homem, e ajudam o Tiago que meteu-se no jogo e agora tem todos os dias um individuo, ao qual vamos atribuir um nome fictício, por exemplo… Gralheira a cobrar juros altíssimos todos os dias.


E também, nada. Era mesmo só isto.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Bancos

Qual não é o meu espanto, ou falta dele, quando ao verificar a minha caixa de correio (não a electrónica, porque vocês não me mandam mails), e me deparo com um envelope gigantone da caixa geral de depósitos. Penso cá para mim: “Já me vão dar dinheiro… e pelo tamanho do envelope é muito.”, agora a sério: “Já me querem roubar.”, que de resto faz muito mais sentido. Um ladrão quando bate a porta nunca é para dar alguma coisa. E assim foi. Conteúdo: Um bonito cartão de credito da CGD. Como quem diz: “Toma-la isto e começa ai a gastar dinheirinho para depois alapares com juros altíssimos que é para ver se saímos da crise.” E nisto ainda aconselham uma viagem. Preocupam-se tanto com o meu bem-estar. Eu até dizia que não… mas o cartão tem o meu nome com umas letras tão espectaculares, com volume… e reflectores de luzes… e tipo números. Agora sim percebo o porque do consumismo. Não é a obtenção de algo desnecessário, é o mostrar do cartão a luzir o nosso nome com uma letra encantadora.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O sentido da logica

O povo português tem uma maneira interessante de encarar problemas. E, salvo raras excepções, nunca de frente. É interessante verificar que é uma regra que se aplica em quase todas as temáticas.


Futebol: As equipas não jogam nada, o árbitro errou em alguns lances. O problema é o árbitro. As equipas não jogam nada. Os jogadores culpam deus nosso senhor e as pubalgias, os treinadores culpam a má sorte a o facto de não terem melhores jogadores, os dirigentes culpam todos os outros, incluindo mulher e filhos.


(...)


Desemprego: O trabalhador coça o tomate, o trabalhador faz greve porque quer ganhar mais dinheiro porque coçar o tomate é digno de uma produtividade espectacular, empresa vai a falência porque os trabalhadores têm um QI:5 e o trabalhador de QI:50 é o sindicalista que está sempre a incitar a greve e com isto anda a mamar dinheiro aos outros todos. Por vezes os administradores apresentam um QI:10 e a coisa corre mal. A culpa? É do governo. Que é culpado de tudo.


Eu como português não fujo a regra, nem posso. É caso para perguntar ao leitor: Somos tão inteligentes… Porque é que levamos mais tempo a arranjar maneira de nadar em cima da nossa própria merda, do que simplesmente optarmos por a limpar?

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Farinheiras

GELADO ROXO: Este texto foi escrito por um profissional, licenciado em estupidez crónica, com doutoramento em estupidez aguda. Pede-se as pessoas mais sensíveis que não leiam este texto. Não nos responsabilizamos por qualquer tipo de hemorragia interna, pubalgias ou qualquer outro acontecimento que possa surgir da leitura deste texto. Não tentem isto em casa. Não conseguem.


Estava eu quentinho em casa, passam já das 23:09:17, telefona-me o meu vizinho do 3ºR\C e ao mesmo tempo batem-me a porta.


Atendo: -“Olha abre-me aqui a porta… só para o caso de seres surdo.”


Abro a porta:


-“Então pá já não falo contigo a tanto tempo pá… tinha saudades que se fartam.” Diz o gajo, enquanto come uma posta de bacalhau, mas daquelas bem gordas e fofinhas do lombo do bicho.

-“Então mas ainda agora falaste…”

-“Ah mas tinha saudades de te ver e tam…” Nisto um naco de bacalhau aterra-lhe na sobrancelha.

-“Diz lá o que queres oh… coiso.” Apresso-me eu a dizer não vá o próximo naco me vir parar aos tomates.

-“Epáá foi a Maria Antunes pá… aquela gaja… quer que lhe vás comprar farinheiras lá a baixo.”

-“Foda-se. Vai lá tu. Primeiro a Maria Antunes nem gosta de farinheira e não me digas que agora depois da micose no pâncreas já gosta. Tu é que queres disso. Ainda por cima a esta hora. Ainda para mais vens-me tu feito badocha do R\C ao último andar, quando o supermercado fica exactamente ao lado da porta do prédio.”

-“Oh… mas o Sr.Morde-piças não me vende a mim…” Diz com um ar pateticamente triste.

-“Isso é porque tu na última vez que foste ao supermercado do Sr.Manel, entras por lá todo nu, a gritar “Oh Sr.Morde-piças a sua mulher está a fazer o amor com um anão chinês ali na rua” e a seguir pedes-lhe um saco de pevides para ir continuar a assistir ao espectáculo e um Powerade que a seguir ao anão ias lá tu.”

-“Pois… Juro… Juro que tive mesmo para pedir aquários mas eu não me lembrei do trauma que o Sr.Manel tem com Powerade.” Com uma lágrima no canto do olho.

-“Ele até sai da caixa a chorar quando alguém lhe pede isso pá… e tu fazes uma coisa dessa ao homem…” Ar reprovador.

-“Mas vai lá…”

-“Não.”

-“Vai.”

-“Ok”


Nisto desço até lá abaixo, passo pela macaca marta, pergunto se está tudo bem com o noddy. Responde-me secamente: “Sim…”

-“Então mas está tudo bem?” Pergunto eu preocupado.

-“Não. Aquele cabrão anda sempre com o carro dum lado para o outro… nem tempo tem para me fazer um shlapsh shlapsh na patareca nem nada pá… Olha me para isto! Tudo seco de não ser usado… Lá mais ao carro oh.. “ (enquanto mostrava eu decido interromper, para bem da minha sanidade mental).

-“Pois é. Então bom dia” Enquanto regurgito parte do lanche.

Nisto dirijo-me para o supermercado e bato de boca na porta. Esqueci-me de voltar a abrir os olhos depois daquela situação.

A sagrar do orifício bocal, deparo-me com o letreiro: Queres farinheiras vai pó caralho, que isto de madrugada está fechado. E por baixo a caneta de feltro: Queria sim, que a tua mulher comeu-me a toda.


Voltei para cima e nisto levo com um piano no resto da boca que ainda me restava.

Acordo. Estava a sonhar. Medo, muito medo. Quase ao mesmo tempo, telefona o Noddy a dizer que a Macaca Marta saiu de casa para ir viver com o Senhor Lei. Estava devastado.

PSHT.

Só para dizer que quem inventou a presente poll é estúpido ( foi o Ortiz ).

Mas ao menos tou a ganhar. Aviso já que se eu ganhar esta poll, irei baixar os impostos, acabarei com a inflação e darei ainda um milhão de euros a todos os portugueses. Dois milhões às pessoas mais bonitas.

É tudo por hoje. Podem carregar no "X" vermelho no canto superior do vosso computador. E desligar o computador. E a luz. Agora sustenham a respiração...e...mantenham-se assim uma semaninha que eu depois passo por cá a ver como estão.

Óptimo.

Então pá?

Quer dizer, vem aqui uma pessoa ver como está a casa e depara-se com essas caras... então mas o que é que se passa? estão um bocado enjoados pá... com ar de quem... teve a defecar pela boca. Contudo essa sombra por cima dos olhos fica muito bonita e disfarça grandemente o resto do focinho. Já as mulheres hoje nem sombra nem nada...

Agora que tão enojados, votem na poll. Só mais uma coisa: votem uma vez. Só mais outra: vocês são parvos.

Aquele abraço no tricep.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Inquérito

Primeiro que tudo não sei quem é que teve a ideia deste tema, mas quero desde já dizer que é parvo. Congratulo assim um dos dois campeões que o escolheu, por se enquadrar devidamente com esta casa suja, desarrumada e… nhéé.


Passando agora ao inquérito:


Quem daqui, gosta de ler a parte de trás da caixa dos cereais enquanto come?


17 (62%) Votou: Eu. Nem que seja os ingredientes.

1(3%) Votou: Não. Gosto de comer descansado.

1(3%) Votou: Não gosto de cereais.

8(29%) Votou: Não sei ler.


27votos… o que significaria 27 pessoas a lerem esta sopa de palavras que metemos aqui com tanto carinho. Contudo, cerca de 19votos correspondessem ao menino Ortiz. Sendo que, tenho uma forte sensação que ele não gosta de cereais, apesar de adorar comer cereais descansadinho da vida e, apesar de não saber ler, nutre um enorme carinho pela leitura dos ingredientes dos seus cereais preferidos. Mas é apenas a minha opinião.


As 17 pessoas imaginarias que votaram na primeira opção. Não têm televisão na cozinha? Revistas? Se sim, é grave. Indicação de que se sentem atraídos sexualmente pelos bonecos da caixa. Grave, principalmente para quem come “trio”. Além de crianças… são patos. E se pedofilia é desagradável, o amor com animais é… doentio.


A pessoa que votou na segunda opção é parva.


Para a pessoa que votou na terceira opção: E de merda gostas?


As 8 pessoas que votaram na quarta opção. Estás sim. As únicas mentalmente sãs. Porque quem sabe ler, ao ler isto ganha imediatamente o dístico de deficiente da dgv para meter na trotineta. Coisa que, dá imenso jeito. E também só através de problemas mentais se consegue justificar tanta gente a votar na primeira opção…


E é isto... Ver se arranjo um tema bonito para o Ortiz votar 37vezes, que é uma pessoa muito versátil no que toca a opiniões.


Ora essa… vocês é que são espectaculares.

Olhó gajo...

Mensagem em relação a este acontecimento aqui:


Eu não quero estar cá com coisas… mas… quer me cá parecer que… bom… quer me cá parecer que… o gajo a quem estavam a rezar não gosta muito de vocês. Essa coisa do… telhado… a cair… é coisa que… ainda mata.


Fica o aviso.

sábado, 17 de janeiro de 2009

"De boas intenções está o inferno cheio"

"De boas intenções está o inferno cheio"
Pedófilo no limbo


Juiz – Como é que se declara?
Pedófilo – Inocente


Advogado do Diabo - Sr. Pedófilo lembra-se onde estava no dia 25/4/98?
Pedófilo - Para ser honesto não me recordo.

AD - Deixe-me então recorda-lo. Você estava nesse dia nas piscinas municipais de Benavente. Lembra-se de alguns dos factos ocorridos nesse dia?
P - Lembro (voz desanimada)

-Quer relatar para o jurado o que ocorreu nesse dia.
-Eu acudi uma criança. Ela estava a afogar-se e eu impedi esse evento.

-Você diz que ela se estava a afogar? Mas segundo o relatório que eu tenho aqui, e lembre-se estamos no limbo aqui não há erros, a criança não estava propriamente na piscina a nadar pois não?
-Não.

-Então onde é que você estava exactamente, quando esse "incidente" com a criança ocorreu?
-Na casa de banho.

-A verdade é que a criança estava a tomar banho não é?
-Sim.

-Então diga-me onde é que você, durante o banho da criança, achou que esta se estava a afogar.
-Ela estava a lavar o cabelo. E ao passar o cabelo na água para tirar a espuma, inclinou a cabeça para trás, e entrou um pouco de água na boca. Aí eu pensei: Não é tarde nem é cedo é já agora que eu...vou salvar alguém.

-Mais uma vez Sr. Pedófilo isto não é um tribunal terrestre. Aqui não precisa de fazer juramento simplesmente porque você irá mais tarde ou mais cedo dizer a verdade. Foi mesmo só isso que ocorreu?
-Não.

-Diga lá o que realmente aconteceu na casa de banho.
-O miúdo estava a lavar a cabeça, quando eu apareço para lhe fazer reanimação cardiovascular.

-Havia algo na criança que o levasse a pensar que ele precisava de reanimação?
-Não.

-Porque é que o fez?
-Para lhe poder tocar. Eu raramente podia estar sozinho com o rapaz.

-Já conhecia o rapaz?
-Sim. O pai dele era meu amigo na altura. Não me deixava sozinho com o rapaz. Nunca percebi porquê.

-Exacto. Passando a outro caso: 24/9/01. Local: McDonald's. Mais uma vez lembra-se do que aconteceu?
-Não (sarcástico)

-É fã do sarcasmo? Ainda bem, porque pelo andar disto vai estar num local onde o sarcasmo é um dos governantes. Mas para me humorar diga lá o que ocorreu.
-O rapaz estava a beber uma água, e naquilo que me pareceu um engasgo, eu corri para o local de forma a lhe aplicar Heimlich.

-Mas você nem sequer estava no McDonald's pois não?
-Não.

-Estava onde?
-Numa loja perto do McDonald's

-Qual?
-Petit Patapon, e porque é que o meu advogado não faz nada? Não objecta, nem nada do género.

Advogado do Céu - (Pára de descascar uma laranja) Han? Ah, nós não queremos escumalha como tu lá. Mas estás a ir bem, continua. Porque é que eu estou a descascar isto, nem sequer gosto de laranjas. (Puff aparece uma lagosta à frente dele.)

-Então porque é que estás aqui?
-Formalidade (com a boca cheia).

-E estava a fazer o quê?
-A escolher roupa.

- Mais uma vez a fazer o quê?
- A espiar o vestuário. Eu fingi ser o pai de uma das crianças.

-Diga-nos como é que teve conhecimento de que alguém se estava a engasgar.
-(Desabotoa a camisa e mostra um crucifixo) Jesus.

-Jesus disse-lhe que uma criança estava engasgada?
-Sim. Eu ouvi claramente ouvi a voz dele. Falava muito com ele, principalmente à noite no msn. O e-mail é: JesusC_bearhug423@iol.pt

Jesus, que estava a assistir ao julgamento, levanta-se e diz: - Vai-te foder meu filho da puta. Nunca disse isso! Hádes arder no inferno pedófilo de merda. Hádes, hádes.

O Juiz bate com o martelo. – Meirinho leve o Filho de Deus lá para fora.

-Continuando, daí correu para o restaurante de forma a poder aplicar a técnica de Heimlich em alguém que supostamente estava engasgado?
-Sim.

-Honestamente acha que alguém se engasga com água, necessita da manobra de Heimlich?
-Não.

-Sendo assim porque é que o fez?
-O rapaz era um bocado gordo, e eu pensei que tivesse um rabo redondo que...você sabe!

AC - (Engasgando-se com a lagosta) OH que merdoso!

-Mas isto não termina aqui, pois ainda há mais um caso a ser tratado. No dia 27/7/04, na sua casa você atacou mais um jovem. Pode dizer o que aconteceu.
-Eu comprei uma PS3 e nesse dia convidei a vizinhança para uma jogatana.

-É verdade que você apelidou a PS3 o rebuçado dos novos tempos?
-É.

-Para que o juiz não se perca, isso significa que é a forma mais recente de sedução, correcto?
-Sim. Hey, eu não tenho culpa dos putos serem viciados naquilo.

-Convidou os seus vizinhos para um jogo, contudo só apareceu um rapaz.
-Sim.

-Conte-nos o que aconteceu quando ele entrou em sua casa.
-Ele entrou e eu preparei uma limonada, porque estávamos em Julho e fazia muito calor.

-Mas a sua casa tem ar condicionado. Estava este ligado para arrefecer a casa?
-Não.

-Na verdade estava ligado nos 35º. Pode-nos dizer o porquê de no meio do Verão você ter o ar condicionado ligado nos 35º?
-Eu queria que ele tirasse a camisola. Sabia que ele andava a frequentar o ginásio e...prontos né!

-Pode dizer o que é o levou a atacar a criança.
-Ela estava a jogar FIFA, e como estava muito calor tirou a camisola, yupi para mim!heehhehe, aiai.... continuando, a certa altura devido aos nervos do jogo e da alta temperatura, o rapaz começou a ter uma respiração pesada. Eu suspeitei que pudesse ser um indício de ataque cardíaco, dai lhe ter saltado para o peito, e a massaja-lo.

- Qual foi a reacção do rapaz?
- Deu-me um murro, o idiota.

- Você estava em cima dele a fazer uma suposta reanimação cardio-vascular. Contudo o rapaz estava bem. Acha estranho ele ter-lhe dado um murro?
- …

-É verdade que você estava de mini-saia?
-...é.

-Porque é que estava vestido assim?
-Sinto-me sexy e eu sabia que aquela mini-saia era parecida com uma que a namorada do rapaz tem.

-Pode explicar o buraco que você tem na cabeça?
-O pai do miúdo entrou, e desfez-me a cabeça com o martelo dos bifes. O brutamontes!

-Não tenho mais perguntas Sr. juiz.
-Hey, tudo o que eu fiz foi com a melhor das intenções! 3 vidas foram salvas graças a mim! Nunca ninguém me agradeceu.

Juiz –Irei ler a sua sentença dentro de algumas horas. Pode ir Sr. Padre.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Afinal...

A respeito de coisas interessantes e também reportagens de cenas na sic:

“Tem aquecedores em casa?” Diz um senhor de idade com um colete da protecção civil muito bonito.


“Tenho o meu marido, aquilo é um aquecedoooooorr…!” responde uma senhora já com alguma idade. Hmm…


“Ui... tenho muito medo… muito medo que haja um fogo.” Diz uma outra senhora com ar de medo, como se o fogo começasse no preciso momento em que falava.


E termina com:

“Respeito muito essas coisas.”


Olha… eu pensava que isso era frase que se diga no fim duma conversa sobre: oculto, religião (ahhhh são sinónimos aqui foi lapso meu) ou mesmo levar uma revista quando se vai à casa de banho por um longo período… afinal… fogos… hmm… coiso.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Entrevista a Barack Obama.

Aviso: Texto Longo.


Hoje tenho aqui ao meu colo, nada mais nada menos que o recente eleito presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama. Vamos tentar perceber o que leva o presidente a ter como opção um cão-de-água português como mais fiel companheiro das suas filhas e tentar convencê-lo de que esta será a sua melhor escolha.


Mister President, let me tell you it is a major honor to have you here, also, I would like to congratulate you on the most recent elections. This is in fact a great achievement…


Pode falar em português que eu percebo. E obrigado.


Ah..err...bem isso é fantástico. Não fazia ideia que o senhor falava a nossa língua. Aprendeu português na faculdade ?


Por acaso não. Acontece que na minha juventude passei por Portugal e estive inclusivamente a trabalhar na construção de alguns edifícios. Estive apenas seis meses aqui mas aprendi bastante. Ao início só sabia algumas expressões como “É um prego no pão se faz favor”, “Ó Boaaaa!!”, “Passa-me aí a imperial”, mas o meu português foi melhorando gradualmente.


Bem...caro presidente...estou estupefacto. Deixe-me dizer-lhe que o seu português é óptimo. O senhor é realmente um grande exemplo. Passou por trabalhar nas obras aqui e agora é presidente da maior potência mundial. Que percurso mais fascinante...


Muito obrigado.


Senhor Obama, em Portugal há neste momento um grande frenesim em torno do boato de que o senhor poderá vir a escolher um cão-de-água português como companheiro de quatro patas das suas filhas.


Sim, estou indeciso entre o cão-de-água português e o labradoodle.


Em recentes declarações à imprensa o senhor presidente disse em tom de piada que encontrar um bom companheiro canino «foi mais difícil que encontrar um secretário do Comércio».


Não foi uma piada. Foi realmente mais difícil encontrar o cão. No caso do quadrúpede, estava e estou indeciso entre pêlo negro, castanho ou branco e ainda ondulado ou frisado. Se será igualmente um cão-guia ou não, se ajudaria os idosos etc. Há muitas variáveis a ter em conta. No caso do secretário do Comércio foi muito mais simples. Já sabia que queria um senhor de pêlo dourado e frisado, tal como o anterior. Não se tem portado mal. Um dos inconvenientes é que não se deixa lavar. Aquilo para tomar banho é uma carga de trabalhos. Mas, ainda não está bem definido, estou indeciso.


Não sei se compreende a importância da situação mas esta pode ser a primeira e, provavelmente, única oportunidade que nós os portugueses temos de meter um compatriota nosso na casa branca. Digo mais, arrisco-me a dizer que poderá ser o único representante lusitano na casa branca que poderá fazer amor com a sua perna ou as pernas das suas filhas, sem sofrer consequências indesejáveis. O que é admirável.


Esse é precisamente um dos aspectos que estou a ter em consideração. O labradoodle é uma raça canina muito amável mas lá está, gosta muito da minha perna e eu não posso permitir que imagens desse calibre cheguem aos jornais de todo o mundo.


Deixe-me dizer-lhe caro presidente, que o labradoodle é um maricas. E é ainda um boémio. O nosso cão-de-água português é um autêntico soldado de guerra. Capaz de se atravessar no caminho de uma bala. Irá defendê-lo como um cão que defende o seu osso. Literalmente.


Vou com certeza tomar isso em linha de conta.


O senhor considerou adquirir nos EUA um cão de um canil municipal. Sente que essa é a melhor forma de adquirir um animal? Isto é, sente que está a ajudar um animal que antes se encontrava nas ruas e agora poderá ter uma vida decente ou isto é meramente propaganda política, para mostrar que o presidente utiliza os mesmos meios que o povo ?


Vou confessar-lhe em primeira mão que, não é nem por uma razão nem por outra. Já viu quanto custa um cão? As minhas filhas queriam um husky, mas aquilo é bicho que pode custar para cima de dois mil euros. E eu disse-lhes para terem paciência que isso é muito caro. Ainda hoje de manhã estava a discutir a crise económica mundial e o funcionamento do mercado chinês com a minha filha de sete anos e chegámos a um acordo. Será mais fácil se formos ao canil. No canil eles oferecem os cães, portanto caso o faça, será uma questão meramente financeira.


Bem, espero que o senhor realmente se decida pelo nosso cão-de-água português em vez de ir ao canil.


Eu gostaria de adquirir o vosso cão. Acontece que a minha filha mais velha tem muitas alergias ao pêlo de cão por forma que tenho de ser prudente com a escolha. Ainda por cima de um país como Portugal. Não me leve a mal, mas não estou certo que um país de terceiro mundo como este poderá fornecer cães livres de doenças. Eu próprio e os meus assistentes tivemos de levar doze vacinas cada um antes de viajar para Portugal, por causa das vossas doenças.


Peço desculpa, mas estou certo de que isso não era necessário.


Bem, prefiro não arriscar.


Uma última questão rápida para finalizar. Pedigree ou restos do jantar?


Não sou esquisito.


Não. Estava a falar da alimentação do cão. Como vai planear as refeições do animal de estimação ?


Ah ! Bem, não é mais que os outros, vai comer restos, como toda a gente.


Hm...ok. Mais uma vez, obrigadíssimo pela sua presença e quero desejar-lhe a maior felicidade e o maior sucesso na sua carreira. Espero sinceramente que a sua política venha a melhorar a nossa sociedade.

Eu sei que isto pode parecer estranho mas, a minha rua está cheia de buracos e eu já falei com a câmara mas eles não fazem nada. Não poderia dar-lhes uma palavrinha por mim?


Logo lhes dou um toque, fique descansado.


Obrigado.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Entrevista ao Cardeal de Lisboa.

Hoje tenho aqui comigo o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, para a primeira de, esperemos, muitas entrevistas com personalidades do nosso País e do Mundo.

Antes de mais nada, muito bom dia caro cardeal.

Bom dia.

O senhor vem aqui hoje...

Desculpe interromper, mas não há problema se eu comer a minha taça de hóstias com leite enquanto o senhor faz a entrevista pois não? É que ainda não comi nada hoje...

Não, de todo. Esteja à vontade. Como estava a dizer... O senhor vem aqui hoje tentar esclarecer alguns aspectos no que diz respeito ao decorrido há dias no auditório do casino da Figueira da Foz. Alguns consideram que o senhor foi imprudente.

De facto, eu bem sei que devia ter parado de jogar quando estava a ganhar para cima de oito mil euros na mesa de Blackjack...

Desculpe mas eu estava a referir-me às palavras que o cardeal proferiu no auditório, e passo a citar «Cautela com os amores. Pensem duas vezes em casar com um muçulmano, pensem muito seriamente, é meter-se num monte de sarilhos que nem Alá sabe onde é que acabam.»

Ah isso. Claro. Então não concorda comigo?

Bem, não sou religioso mas considero que essa afirmação pode ser um pouco agressiva para com os muçulmanos.

Então mas gostava de ter uma filha sua casada com um muçulmano? Aquela gente reza cinco vezes por dia. Imagine que a sua filha acabou de lhe dar um neto e a criança precisa de dormir, e lá está a besta do pai a rezar ao lado da caminha do rebento às cinco da manhã.

Sim, realmente é chato. Mas cada um acredita no que quiser. Não iria interferir nesse aspecto. Eles teriam de se organizar...

E imagine o que seria o cruzamento da sua lindíssima filha ( presumo que a sua filha será lindíssima tendo em conta que o senhor é por si só esbelto e com traços belos ) com um muçulmano. Já reparou, todos eles parecem que foram untados com caril à nascença. Seria como ter um óptimo cozido à portuguesa, mas com molho de caril. Deve ser horrível.

Obrigado pelo elogio...acho eu. De qualquer forma, penso que isso são preconceitos muito primários e o senhor está a passar os limites...

O quê? Isto sem falar no jejum do Ramadão. Imagine que a sua filha está grávida pela segunda vez, e quando vai para ter o bebé precisa que o marido a leve ao hospital. Ora o homem não come sabe-se lá à quanto tempo, está fraco e desmaia-me ali no chão. E a sua filha desorientada...

Penso que essa é uma situação muito pouco provável e deveríamos respeitar os seus rituais, não?

Sim claro. Não se metam é com as moças portuguesas. Com tanta gaja boa que há para aí
nesse mundo...


Hmmm, vou pedir-lhe que tenha um pouco mais de cautela com a linguagem que há crianças a ler o blog.

Peço imensa desculpa, tem toda a razão.

O que pensa da viagem a Meca? A religião islâmica pressupõe que os seus praticantes vão a Meca, pelo menos uma vez na vida. Os cristãos como o senhor, não têm este tipo de “obrigações religiosas”, não pensa que este facto poderá levar as pessoas a pensar que o Cristianismo é uma religião desleixada?

Eu penso que a viagem é muito maçadora para quem vai de autocarro. Aconselho a que o façam num transporte mais rápido, como o avião. Mas lá está, com esta gente nunca se sabe. Podem muito bem sequestrar o aparelho e fazê-lo colidir num edifício. De autocarro já é mais complicado porque é um pouco mais lento, faz menos estragos. E depois veja lá se eles fazem essa viagem até aos seus vinte ou mesmo trinta anos...Não fazem. Porquê? Porque estão à espera de casar uma bela portuguesa que depois lhe pague a viagem. Em relação ao facto da nossa religião ser desleixada só tenho uma coisa a dizer: Quem diz é quem é!

Vai-me desculpar, mas creio que o senhor está a ser demasiado ofensivo e ainda, infantil. Está a associar terrorismo ao islamismo e isso é gravíssimo. Especialmente para um alto representante da Igreja como o senhor.

Veja lá a minha taça de cereais. Não gosto nada quando as hóstias ficam demasiado tempo no leite, depois ficam moles...

Bem, para finalizar...Eu não queria abordar assuntos muito pesados, mas não posso deixar passar em claro a sua presença aqui e queria perguntar-lhe, com o maior respeito, sem nenhuma tentativa de abalar a sua inquestionável fé em Deus. Mas...que raio de nome é Policarpo?

Ainda bem que pergunta isso. Por acaso é um facto curioso. Policarpo foi o nome que a minha mãe me deu, adoptando uma antiga técnica chinesa. Eles por vezes lançavam pequenas pedras num lago e davam o nome aos filhos consoante o som reproduzido pela pedrinha. Geralmente era sempre “Ming”, “Xang” etc. Mas a minha mãe era uma pessoa robusta e agarrou num calhau de sete quilos, se não me engano. E foi o som que aquilo fez. Policarpo. E assim ficou. Mas trate-me por Poli.

Bom e esta foi a entrevista possível com o cardeal de Lisboa. Cardeal, muito obrigado pela sua presença e espero tê-lo de volta aqui em breve, se Deus quiser.

Ele quer. Mas a mim não me apetece muito. Logo se vê...

Com certeza. Adeus.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Metes-me medo.



Eu hoje nem digo “olá”, só por causa da pressa que tenho em escrever isto.
Já repararam que as mulheres se assustam por tudo e por nada? Se não repararam, não reparem agora. Aliás, não se mexam que tá uma mulher atrás de vocês neste momento a ver se vocês se riem. Não o façam, que parece mal.
A verdade é que as mulheres têm medo de tudo, incluindo coisas estúpidas. Pessoalmente tenho medo de cobras, como uma pessoa normal tem. Bichos esses que passam a vida com a língua de fora, sempre a rastejar. Sem braços nem pernas. Que raio de animal mais atrasado. Bom...continuando...

Perdi já a conta ao número de vezes em que entro na cozinha e a minha mãe se assusta com a minha presença. Ou mesmo outra mulher qualquer. Mas geralmente quando tenho fome vou à minha cozinha e não à das outras pessoas, portanto se estiver lá outra mulher é mau sinal. Ou pode ser bom sinal, depende. Mas não vou entrar em detalhes.
Agora o engraçado é que nem vou com intenção nenhuma de assustar. Entro com a maior naturalidade possível e agarro nas bolachas que estiverem à mão. Eis que surge um:
- Epá assustaste-me!
Dito desta forma, dá a sensação que eu entrei silenciosamente, com dois pares de meias calçados, para não fazer barulho, ostentando ainda a máscara do Darth Vader e que esperei finalmente que ela se virasse e aí sim dava uma trincadela ruidosa na bolacha. Mas não.
- Ai que susto! Não sabia que estavas aí!
De facto não sabia porque eu não avisei. Para a próxima vez telefono a informar que vou passar na cozinha dentro de uns segundos para buscar comida. Isto se o trânsito no hall de entrada não estiver congestionado. E caso não esteja a chover granizo. Tenho medo disso.
A maior parte de vocês está a pensar “ah mas assustam-se porque és feio”. Para já deviam pensar mais baixo que eu consegui ouvir essa. Segundo, feio é vocês dizerem esse tipo de coisas. Eu uma vez vi-me ao espelho e de facto, o senhor que estava do outro lado não era o Brad Pitt. Mas também não era o Frankenstein depois de engomar a cara.

Cá para mim, as mulheres têm um culto só delas onde fazem experiências maléficas. E é sempre na cozinha. Ficam a olhar para a panela a conspirar contra os homens e a conjecturar novas maneiras de nos manipular. Ou de nos cozinhar. E até agora está tudo a correr bem a favor delas, que os homens estão a jogar muito mal. Vamos lá ver o decorrer da segunda parte.

Bem, essa senhora que está atrás de vocês está-me assustar portanto vou andando...

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Um bocadinho sobre o blog

Boas
Vou aproveitar para vos dizer algo acerca do blog. É difícil escrever. Tremendamente difícil, quando só o fazemos a part-time. Gerar um texto, onde a maioria se reveja ou ache piada, é muito difícil e é também necessário um sentido de humor e observação, por parte de quem escreve, formidável. Experimentem caso não acreditem. E mesmo que o texto seja bom, é complicado por parte de quem lê achar piada, isto porque a interface não é a adequada. A este blog falta “nós”. E o que eu quero dizer com isto é que se nós não estivermos com vocês, para que a mensagem seja passada do modo que pretendemos, vocês acabarão por ler o texto de uma outra forma. É por isso que quando vocês lêem um texto este não teve “piada”. Falta a voz, o ritmo, o tempo, os maneirismos que seriam passados caso tivessem connosco. Eu dentro de pouco tempo vou deixar aqui um texto que se passa num tribunal. Basta melhorar alguns aspectos e será lançado. A maior parte de vocês irá ler e pensará:
-Hmm, não teve piada.
Eu não discordo caso pensem isso! Simplesmente é um texto desenhado para ser interpretado e não para ser simplesmente lido.
Portanto tenham paciência connosco, e caso não achem piada, simplesmente imaginem-nos a contar isso. Caso continuem a não achar piada, morram idiotas de merda.
Já agora quero também pedir-vos algo. Comentem. O Dias já vos tinha pedido e eu volto a salientar esse pedido. Sei que alguns de vocês não comentam porque supõe que não têm intimidade connosco para tal, mas mesmo assim comentem. Se acham que tem algo construtivo para dizer, força. Caso contrário…força. O que realmente conta é o número de comentários.
Passem bem.

sábado, 10 de janeiro de 2009

E tu, cheiras?

Eu peido-me na cama. E cheiro. Toda a gente faz isso, não o neguem. Estão na cama e um pantufinhas sai. E cheiramos. Eu cheiro. O que mais me perturba é um senso de orgulho que me invade após o ter cheirado, e quanto pior for o cheiro mais orgulhoso fico. Sorrio até. Mas tenho que dizer que é algo perigoso de fazer. No outro dia dei um e ia desmaiando. Foi um daqueles que até queima o rabo. Sabem? Daqueles que dá a sensação que passámos o dia a comer chili e feijoada. Temos de abrir o rabo com as mãos para refrescar a zona. Eu dou desses com muito prazer. Será que as raparigas também dão as suas bufinhas na cama? Eu sei que nós, homens, damos, mas as raparigas? E também os cheiram? E orgulho, sentem? E quantas estariam disponíveis para admitir isso? E como seria a situação?
-Pppfff. Oh Maria Isabel (risos), o que é que tu fizeste? (snifa) OH MARIA ISABEL (gargalhada), se queres encontrar namorado tens de te conter, ohh que bufa forte.

O pior de uma noite de peidos, é o dia a seguir, em que a nossa cabeça foi a única coisa que não esteve enfiada no cú de um gigante.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Balanço do ano.

Ano novo, vida nova. Mentira. Ano novo e vocês continuam parvos como sempre. Já deviam saber que aqui não se aprende nada e deviam estar a ler a Wikipédia em vez disto.

Já não tinha notícias vossas desde o ano passado, seus chocos com tinta que não dizem nada a ninguém. Pois é, é triste mas tinha de fazer a piada fácil e inevitável logo para começar o ano. Isto é um blog de amadores, portanto já sabem decerto o que é que a casa gasta. Se querem humor a sério aconselho-os a irem aqui.
Isso de entrar no ano com o pé direito não é para mim. Pessoalmente entro sempre a pés juntos. E depois toco com a nuca nos tornozelos. É um ritual meu.
Bem, deixem-me só despir a camisa de forças, que não me está a dar jeito escrever com isto. Além disso tem de ir para a lavandaria que tem ali uma nódoa de Cerelac.

É assim, eu vou tentar pôr de parte o facto de vocês entrarem logo no ano a reclamar, e já nem me apetecer escrever para vocês. Ok, já está posto de parte. Ali ao pé daquela jarra de flores.

Lembram-se de eu falar das votações para acontecimentos e personalidades do ano? Se não se lembram nem sei o que estão aqui a fazer.
Caso se lembrem, é triste. Porque há coisas bem mais importantes para reter na memória. De qualquer das formas aqui fica o coiso.

Para figura nacional do ano, os portugueses votaram em Nélson Évora que trouxe para Portugal a única medalha de ouro dos Jogos Olímpicos. O atleta ficou bastante distanciado de José Sócrates que arrecadou 22% dos votos, tomando o segundo lugar. Acontecimento que é fácil de perceber, tendo em conta a extrema dificuldade que o primeiro-ministro deve ter em correr de fato e gravata. Sem falar ainda naqueles sapatos. Nem sei como ele acertou na caixa de areia. Chegou-me ainda ao ouvido esquerdo que o primeiro ministro iniciou de imediato um plano de avaliação intenso aos grãos de areia, que se queixam agora de não terem tempo sequer para serem grãos de areia. Agora são uns meros aglomerados de poeira. Em terceiro lugar ficou o rei Midas do futebol, o idolatrado Cristiano Ronaldo, que me enviou uma sms a confessar que não se importunava por ser o terceiro classificado, pois ele sabe que é a primeira, segunda e terceira personalidade do ano. Ainda me disse que além de personalidade, era o acontecimento do ano. Mas não tinha a certeza se acontecimento era uma cor primária ou um queijo suíço, portanto a dúvida persistiu no ar.

Adiante. Barack Obama foi eleito figura internacional do ano pelos esmagadores 97% dos votos dos internautas. Para ser sincero, o feito deste senhor é apenas comparável à eleição de uma sardinha como Miss Universo, pelo que não vejo mais ninguém no mundo adequado para este posto. Há quem queira incluir nesta posição, alguns cientistas que todos os dias encontram curas para as mais diversas doenças. Mas lá está, doenças há muitas e América só há uma. Portanto não liguem a estes idiotas, têm é inveja do senhor Obama não ser caixa-de-óculos.

O conflito que opõe os professores ao Governo arrecadou 51% dos votos dos portugueses, numas eleições que se sabiam renhidas com a forte oposição – o caso BPN que tem um cabelo muito bonito e que à partida seria difícil de derrotar, e ainda o primeiro computador português – Magalhães, que dá para ver sites, coisa que este conflito não oferece.
Soube-se mais tarde que as votações no conflito governo-professores não foram todas efectuadas através do Magalhães, graças ao PSHT – Programa do governo que detecta se estamos a usar ou não o magalhães e que eventualmente nos mata com um vírus caso não estejamos. Portanto todas as votações foram anuladas e ganhou o magalhães, que ainda está a esta hora a festejar. Disse-me uma motherboard muito minha amiga que ele bebeu sangria a mais e estragou um ou dois parafusos e foi para a arranjar. Ai que engraçados que estamos hoje. Isto começa bem.

Por fim, a crise financeira internacional foi escolhida como o acontecimento internacional do ano. Logo atrás vieram os jogos olímpicos e as presidenciais dos EUA. Aqui eu concordo plenamente. Os jogos olímpicos e as presidenciais são coisas que de quatro em quatro anos cá estão elas. Crise é só uma vez na vida. Há que aproveitar.
Melhor que isto não sei. Só se tivessem votado na fome em África ou no cancro. Mas isto são problemas que já existem há muito e já perderam a piada.