quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Energias Renováveis

Ora bem, perante o constante aumento do preço dos combustíveis, as pessoas vêm-se aflitas porque não há papel para o pópó andar. Há dezenas de anos que o combustível faz mal à Terra, mas pronto, quando se acaba o líquido mágico e o preço deste aumenta de forma assustadora é que as pessoas se lembram "calma lá, que temos de encontrar alternativas, que isto não há dinheiro pró gásoil".

Portanto o que é que aqui o menino pensou? O vento nunca acaba. Sim eu sei, sou um visionário. Mas mais visionária é a ideia que apresento de seguida. De seguida quando? Agora.
Basicamente é aquilo a que apelidei de carro eólico. Consiste num automóvel com uma hélice que aproveita o ventinho fresquinho para gerar energia que fará o carro mover-se ( façam figas ).

Porque é que já estão a pensar "Hmm? tá estúpido e tá mal desenhado". Porra...tenham calma. Tá mal desenhado porque é o protótipo. E faltam sempre ajustes e acabamentos aos protótipos. Daí o nome - protótipo. Ok? Estamos entendidos? Ok. Além disso aventurei-me no impressionismo e acho que não me saí nada mal. No entanto eu percebo o vosso ponto de vista, tendo em conta que do ponto de vista técnico, o carro não dá jeito nenhum. Primeiro porque tem um poste enfaixado no meio da viatura, o que impede a interacção das pessoas da frente com as de trás. Mas têm de ser pragmáticos. Com este poste no meio, as crianças não podem mandar o Action Man à cabeça do pai enquanto este conduz, o que até agora era uma prática hilariante para os infantes. Não tanto para os progenitores.
Sim reparei que o carro tem rodas de bicicleta. Porra que vocês são exigentes! Como sabem não há guitozinho e tive de ir à sucata buscar as rodas, portanto tiveram de encaixar ao murro e ao pontapé. E duas cabeçadas. As chapas também são da sucata, daí o vermelho-ferrugem-brilhante que a viatura apresenta. O aileron é para aproveitar a brisazinha ao máximo. Pronto basicamente a hélice gira e coiso e vai para um gerador de energia que faz mover a brilhante máquina. Já mandei o projecto para diversas marcas de automóveis, mas todas me responderam com insultos, portanto desisti do assunto e mandei o projecto para uma empresa de distribuição de rolhas de cortiça e o senhor que manda diz que o desenho tá muito bonito. Obrigado.


O meu segundo projecto é aquilo que baptizei de carro-tanque. Não se deixem enganar pelo nome. O "tanque" não é no sentido de tanque de guerra. Não senhor. É mais como quem diz tanque de lavar a roupa. Tal como o ventinho não acaba, a corrente das águas também não ( quer dizer, não vá o diabo tecê-las e um dia vês-te aflito porque não há aguazinha para matar a sede, mas isso é outro assunto de menor relevância, vamos antes voltar ao tema do carro-tanque).

Basicamente era aproveitar o facto das estradas portuguesas terem buracos que fazem lembrar um queijo francês, e aproveitar a agitação das águas do tanque para gerar energia cinética.
Aquilo no meio do tanque é uma máquina de lavar a roupa.
Não, não é. Isso seria ridículo.
É o gerador de energia que estou a tentar conceber a partir de latas de atum ( em azeite ) usadas.
Neste projecto nem necessitei de mandar e-mails a empresas de automóveis, porque mal desenhei o maravilhoso aparelho de pilotagem, recebi de imediato e-mails com insultos. Coisas do arco da velha.

Por fim, após tentativas frustradas de sucesso no mercado dos amendoins salgados ( isso foi outra história ) e no mercado dos carros ( acho que é este o nome ) decidi tomar medidas mais drásticas e implementei um novo conceito aproveitando a ideia do carrinho de choque.

Pronto...era mandar destruir os automóveis todos do mundo. Tenho a sensação que 3 ou 4 pessoas não vão gostar desta ideia. Mas isso são pessoas com mentalidade muito retrógada. Só por causa disso vou apagá-las do MSN. Esperem um bocadinho...
Tá quase...
Pronto já tá.
Só para não tarem feitos coisos.
Bom...passaríamos a usar carrinhos de choque, que são movidos a electricidade por causa daquela bandeirazinha lá em cima ( sim a bandeira é que faz toda a diferença ).
O carro tem o número 7 por causa do Cristiano Ronaldo.
Mentira. Não é por causa dele. Porque é que hoje tem de girar tudo à volta desse menino? Bom...vamos lá ver...
Tem o 7 porque me apeteceu. Ok? Ainda bem.
Pronto imaginem isto, o Mundo seria uma enorme pista de carrinhos de choque, sem a parte da música dos carrinhos que choque. Genial.
"Então e a rede de fios metálicos que é o que efectivamente conduz a corrente? Como faríamos?"
Boa pergunta caro leitor. De uma perspicácia acima da média. Mas é muito simples, era mandar meter uma rede dessas no Mundo todo. Sei que parece muito trabalhoso, mas se ajudarmos todos um bocadinho todos os dias somos capazes. Não me digam é para ajudar às terças que não posso. Nem às quintas à tarde. Porque tenho a aula de coiso. Já agora, nem ao sábado e ao domingo, porque é fim-de-semana e quero descansar. Posto isto, é só ligarem que eu vou lá ajudar.

PS: vou agora mandar um mail às empresas de carros, mas com um e-mail novo que eles nao conhecem, assim já não sabem que sou eu. Deixa lá ver se esta passa...

4 comentários:

Andreia disse...

Vento fresquinho?! E o que não é fresquinho? :O

Anónimo disse...

Boa observação Andreia! Tas a aprender. Devias era desenvolvido mais um pouco esse raciocinio.

Fábio disse...

Sim vento fresquinho. O quentinho não dá por causa do coiso.É ciência básica andreia.Entendidos? óptimo.
;)

Anónimo disse...

LOL ora aí está! "Basicamente era aproveitar o facto das estradas portuguesas terem buracos que fazem lembrar um queijo francês, e aproveitar a agitação das águas do tanque para gerar energia cinética." genial !