Gripe.

Epá, na dúvida, escolham não estar doentes. Aos anos que digo que mais vale ser rico e ter saúde do que ser pobre e doente. Não tenham dúvidas disso. É que nem vale a pena pensar no assunto.

Digamos que no Sábado eu tinha um caldeirão cheio de azeite a ferver na barriga. E ainda, um microondas na boca, ligado naquele botão de descongelar bifes. A febre não era coisa por aí além, mas o calor que saía deste corpinho esbelto contribuiu de certeza para o agravamento do aquecimento global. Se antes tínhamos apenas as calotes polares a derreter, agora eu fiz questão de começar a derreter também dunas de areia. E florestas, em geral.
Ainda, dá-me a sensação que tenho um chinês a fazer crepes dentro da minha cabeça. Ao menos podia andar ali a fazer o trabalhinho dele calado para não me dar muitas dores. Mas não, parece que andava para ali a gritar coisas lá deles. Desde que não me faça xixi no córtex e me deixe dormir à noite eu não o chateio.
Depois, a minha garganta tem sido palco de um espectáculo de napalm. E desconfio que o chinês desceu até à garganta e foi ter com mais seis amigos, cada um com o seu picador de gelo em inox a ver quem consegue picar mais vezes os vasos sanguíneos mais bonitos daquela zona.
Se tiverem algum dos sintomas que descrevi acima, aconselho-os vivamente a tomar oito anti-gripais, assim de uma vez.

Se não faz mal tomar oito comprimidos de uma vez? Claro que não. Eles geralmente no folheto dizem que não se deve tomar mais de seis num dia, mas isso é só para venderem. Eles querem é dinheiro. Não se deixem apanhar pelas teias do capitalismo.
Além disso, eu sou Bioquímico. Eu é que sei.