quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Ideias Soltas 3

Porque é que o nosso pai desaparecido à 5 anos, só aparece depois de criarmos a família no Sims?


Será que podemos comprar as fotos dos bebés que estão expostas nas Photoshops?


Natal. Sabem aquele costume norte-americano de as pessoas beijarem-se sob o azevinho? Já tentei que essa moda começasse cá, mas foi em vão. Acabou com uma providência cautelar de 500 metros. Tudo bem que não havia azevinho em cima de nós, e que estávamos em Agosto, mas acho que não havia necessidade do Camilo de Oliveira fazer queixa.


O que nunca irão ouvir de um heterossexual. "Oxalá ela não me viole!"
A não ser que o ofensor seja a Simara. Ou o Cláudio Ramos. Ela é gorda. Ele não.


PS: Irá ocorrer uma mudança radical nas Ideias Soltas. A partir de agora irão ser numeradas com numeração romana. E sim, numeradas com numeração é um pleonasmo, redundância se preferirem.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Conto de um dia entre o natal e o ano novo (sensivelmente a meio).

Manhã… altura do dia muito ingrata para a minha pessoa. Vou de caminho ao fórum pelo caminho que faço todo o santo dia para a faculdade. Mas hoje, hoje não seria igual a tantas outras viagens, algo utópico estava próximo de acontecer.


Meio ensonado, e muita culpa teve a noite mal dormida, talvez, quem sabe, uma intuição genuína que guardo com carinho no dedo mindinho da mão direita, e que me avisava já com antecedência para o turbilhão de sensações que, mais tarde, me iam ser dadas.


Avisto sensivelmente a meio do caminho o rabo mais espectacular de todos os tempos. Sim… estava perante algo nunca antes sonhado e nunca antes visto… ali tão perto… tão real. Mesmo à minha frente.


Uma lágrima acaba por cair sem caminho de retorno e só ela sabe descrever tão bem o sentimento que a faz cair. Sem saber o que fazer, espantado como quem não vê mais nada, espantado como quem acabava de sentir pela primeira vez.


E nisto vem me a ideia: espetar-me literalmente contra ela. Mas não um espetar qualquer. Um espetar com força. Como quem espeta mesmo. Mas era chato e depois atrasava-me.


Rabo lindo:


Não é?


Matricula deste mês. Uma princesa com um rabo concebido por uma plástica (pois claro) de sensivelmente 230mil euros. E que mama e bem (!), cerca de 16,6 L em consumo combinado.


E agora vou ver as noticias… diz que anda aí uma crise.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Fenómeno do Calendário.

A passagem do ano é um fenómeno digno de se ver. Mas no Algarve. No resto do país também se vê mas muito mal. Ainda por cima para quem é míope como eu, tem muita dificuldade em ver o ano novo, se este não se vestir de cores garridas. Ainda por cima só aparece à noite que aquilo é bicho que dorme de dia.
Eu como não sou diferente das outras pessoas ( excepto o facto de ter um dos meus membros com um tamanho excessivamente maior que o normal ) vou igualmente assistir a este fenómeno do calendário ao Algarve. Por acaso estava a brincar, é um membro de tamanho normal, e eu gosto muito dele. E ele de mim, e estamos bem assim.
Confesso que estou reticente em ir outra vez para o Algarve porque não sei se há espaço. Porque dá a sensação que meio mundo e ainda uma família inteira de chocos vai para lá. Contou-me ainda um leão marinho que a Simara também escolheu esse destino, e eu sou pessoa que não gosto de estar apertado, para poder espernear à vontade.
No entanto essa dúvida foi rapidamente tirada aquando da seguinte notícia, e atenção, vão buscar cotonetes à cozinha que isto é notícia que não merece ser distorcida pela cera dos ouvidos: “Marco Paulo é o cabeça de cartaz da cidade alentejana ( Beja ). O espectáculo do cantor está marcado para as 22 horas, no Parque de Feiras e Exposições. Depois da pirotecnia com hora marcada, Jonas Lopes e a sua banda animam a noite.”
Ora eu vivo praticamente dentro do parque de exposições. Aliás o meu quarto foi em tempos um belíssimo espectáculo em que eu fazia alguns malabarismos com bolotas em chamas e pinturas rupestres com as partes íntimas. O espectáculo foi posteriormente cancelado porque tinha um final infeliz e acabava sempre com algumas pessoas a chorar.
A verdade é que ainda fiz uns belos trocos e comprei finalmente uma máquina que há muito ansiava. É um aparelho que tira as espinhas do peixe e a côdea do pão. Dá muito jeito... ocasionalmente...quase nunca. Não convém é meter para lá o pão e a pardelha ao mesmo tempo que aquilo são animais que nunca se deram bem.
Adiante. Quem estava a pensar vir passar a noite a este paraíso tropical e fiscal que é Beja, pense quatro vezes. Caso queiram fazê-lo na mesma, tragam os cotonetes. Podem ser os mesmo que usaram à bocado. É que um espectáculo começado por Marco Paulo e findado por um espéctaculo de fogo de artifício só pode acabar mal. Mas eu acredito que aquilo ainda possa acabar tudo em bem e os explosivos acabem por incendiar todo o recinto. Menos a minha casa que é à prova de fogo e de Cláudio Ramos.
E depois é todo o enredo em torno da passagem de ano. Aquela coisa das doze passas a acompanhar as badaladas, epá porque?! Porquê passas? Porque não pinhões banhados em molho aloé vera? Ou alheiras assadas no microondas? Depois é estrear cuecas azuis. Diz que é bom. Dá sorte. Realmente estrear roupa interior já é um bom início porque à partida algumas pessoas deixarão de usar as cuecas que usaram a semana toda. O que é logo um espectáculo. E não tenho a mínima dúvida que isso traga sorte no que diz respeito a relações. Pelo menos azar não há-de trazer. Mas porquê azuis? Estou a imaginar Deus e alguns dos seus amigos, num monte próximo de Ermesinde a pensar “Epá calma lá que este gajo não está a comer as doze passas como deve ser. Aquela última ali era uma caganita de coelho. E aquele ali encostado ao poste da EDP, ou melhor...àquela senhora...com a t-shirt da EDP...não tem boxers azuis. Aquilo é cuequinha branca. Ui olha o cuecas. O branquelas. Ai pois é bébé. Tão mas que é isto? Ainda por cima tem uma nódoa de urina ali. Oh valha-me a minha pessoa. Vou já enviar um vírus Trojan para o cotovelo destes dois.” Com Ele não se brinca. Nem com os amigos dEle.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Mensagem de natal do submarino

Para quem chega aqui feito lanbuças lê os post's e não comenta: Os vossos filhos deviam nascer com 6 dedos no lugar de cada olho e 3 olhos no lugar do anus. o anus no lugar da boca. a boca no lugar do pé. E a quando do nascimento, eu, o João e o Fábio estarmos presentes a apontar o dedo e a dizer "toma lá que é por não comentares."só porque sim. E mereciam bem pior mas hoje as minhas pragas estão fraquinhas.

Quanto a vocês que não vão ter filhos porque ou são impotentes ou são maricas: morrerem de macacos no nariz. é raro mas é uma coisa agressiva.

Outro para vocês.

Ui tanto descansozinho.

O que me traz aqui hoje são essencialmente duas razões. A primeira é eu gostar muito deste blog e venho cá por tudo e por nada. Nem que seja pelo aroma do mesmo. Gosto de vir cá cheirar a fragrância que estas páginas emanam logo pela manhã. Quando não o faço sou logo outro. Fico assim como que um cruzamento de um equatoriano e uma cabine telefónica. A segunda é a minha indignação perante algumas curiosidades do nosso futuro calendário. Não aquele com os chocolates, mas o calendário normal.

“Em 2009, apenas quatro dos 14 feriados nacionais calham ao fim-de-semana. Existem cinco pontes possíveis e quatro fins-de-semana prolongados. Dos 365 dias, e se juntarmos o período legal de férias, teremos (...) 137 dias de descanso.”

Mais, segundo as minhas previsões, embora não tão certeiras quanto as da Maya, e das suas unhas, prevejo que teremos no próximo ano cerca de três dias e quatro horas de trabalho regular, descontando obviamente a pausa para o descafeinado, para a sandes de courato e o intervalo para saber quem é que se divorciou esta semana. Isto tudo contando ainda com a audácia dos sindicatos em fazerem greves em dias muito bem pensados. Pois é sabido por toda a gente, que uma manifestação a uma sexta fresquinha e com cheiro a búzios impõe muito melhor as reivindicações, do que se for a uma terça chuvosa com aromas de Eládio Clímaco.

“Segundo declarou ao Jornal de Notícias o professor Luís Bento, da Universidade Autónoma, o efeito de tantos feriados na Economia pode ser de 1% do PIB e de 1,6 mil milhões de euros de perda. Outros especialistas costumam lembrar, porém, os efeitos benéficos para o comércio, o turismo, a restauração e a hotelaria destas folgas, o que pode animar a economia e compensar outras perdas de produtividade. Como sempre, os economistas dividem-se em duas doutrinas - e os portugueses desdobram-se em pontes!”

Portanto deixem-me ver se percebi. Tantos feriados resultam num decréscimo de 1% do PIB, o que nos vai deixar com um índice de valor muito próximo às temperaturas que fazem na sibéria. À noite! Mas alto lá e pára o baile, que ao menos estas folgas vão animar a economia e o turismo. Ou seja, isto por miúdos, não haverá dinheiro porque a família toda esteve com os órgãos genitais colados com super-cola 3 à poltrona, mas ao menos poderemos ir de férias mais vezes e aproveitar o fim-de-semana, que em 2009 vai consistir de quarta a domingo ao invés do tradicional sábado e domingo que não dava nem para acabar uma baguete de torresmos, que estava quente e precisava de umas assopradelas antes de dar a dentadinha.

- Então Lúcio, para onde vamos este fim-de-semana? Estou desejosa por estrear o vestido que me fizeste com latas de feijão frade usadas.
- Oh minha ameixa doce, Gracinda do meu coração, este fim-de-semana pensei fazermos campismo aqui no parque atrás da nossa casa. Podíamos grelhar um ou dois rolos de papel higiénico, e abríamos finalmente aquela garrafa de tantum verde que tínhamos guardado para quando o Eusébio viesse cá a casa.
- Ai parece-me óptimo, marido. Consegues surpreender-me todos os anos.
- E os miúdos podiam brincar aos drogados ao ar livre. E à noitinha sentávamo-nos todos ao lado de um cócó de cão e contávamos histórias de fantasia.

Não. Não está certo. Caminhamos mal Portugal. Bem agora vou indo que tirei o dia de folga e assim só volto em 2009. Isto se 2009 não calhar a nenhum feriado. Caso contrário tenham paciência

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Olha afinal não é hoje.

Se há pessoas em quem não se pode confiar é em gazelas malabaristas. E padres. Mas sobretudo padres. Aliás, na minha mais modesta opinião, o Papa Ratzinger é o Al Capone do vaticano.
Notícias correm que, afinal, Jesus não nasceu a 25 de Dezembro.
Acho que é de muito mau gosto virem dar este tipo de notícias. E levam uma data de anos a descobrir isso, que é o mais grave. Se levaram tanto tempo a perceber isto, nem quero imaginar quanto tempo será necessário para descobrir que o cianeto é afinal a cura para a diabetes tipo I.
Ora isto é uma afronta de todo tamanho, especialmente para amigos íntimos do sujeito, que é precisamente o meu caso.
Existem essencialmente dois inconvenientes nesta descoberta. O primeiro é o facto de, deste modo, o aniversário de Jesus nosso senhor não coincidir jamais com o Natal, o que significa prendas a dobrar, que depois pesa no bolso. Ainda por cima no meu.
O segundo é o facto de já ter enviado o meu presente deste ano ao Senhor, e desta forma vai chegar antes de tempo. E dizem que não é bom festejar antes de tempo. Mas falamos de Jesus – indivíduo que tem um pai influente, e deduzo que este tipo de problemas não o afecte. É como o escorbuto. Ele nunca vai apanhar isso, graças do dedinho do pai.

E o trabalhão que eu não tive em escolher o presente? O que é que se oferece a uma pessoa com dois mil e oito anos? É uma barbárie sequer pensar nisto. A minha primeira ideia foi oferecer a obra completa de Manoel de Oliveira, como são mais ou menos da mesma idade, suponho que tenham os mesmos gostos ( partindo do princípio incerto que Manoel de Oliveira gosta dos filmes que realizou ). Mas isso implicaria ter de procurar os filmes em lojas que ainda aceitam escudos, e onde ainda vendem, inclusivamente, comprimidos para a peste negra. E eu nesses sítios não entro. Pelo menos sem antes fazer um penteado com risca ao meio.
Ou então um creme anti-rugas, que o Senhor nosso rei já não vai para novo e é uma coisa que faz sempre falta. Eu não o vejo já aos anos, mas se ele por acaso aparecer aqui por casa não garanto que se safe de umas valentes pancadas do meu mata-moscas. Não é por mal, mas deve estar com um aspecto que deixa muito a desejar. Mas como podia levar a mal o creme, não me atrevi. Geralmente não me meto com gente capaz de provocar uma tempestade com um simples espirro. Ainda por cima a uma sexta.
Acabei por lhe enviar um jogo de lenços de assoar, em seda.
Por outro lado, tenho como consolação ter enviado a embalagem por correio rápido, portanto se tudo correr bem ainda demora a sua semaninha e meia a chegar. Ainda por cima para Jerusalém – onde a mercadoria é prudentemente controlada, são coisas que levam o seu tempo. Faz amanha um mês que entrou para lá um carregamento de conquilha algarvia estragada. Foi uma chatice. E um cheiro que não se podia, contou-me um texugo.

Bem e agora vou andando que tenho gente à minha espera para ir jogar à cabra-cega.

Natal

Ai natal. Época tão cheia de amor e alegria. E de prendas e consumismo. E de mensagens foleiras a desejar tudo de bom (anseio um dia receber uma mensagem em que me desejem tudo de mal). E de… família. Mesmo aquela que só se vê exactamente no natal. É sempre interessante quando se reúne todo um leque de pessoas que durante o ano não se podem ver nem pintados mas que no natal são todos muito amigos. E é isto que o natal tem de tão especial. Isso e refeições, que isto do natal é sempre a encher o bucho.


Com vocês não sei como é, mas comigo é sempre a mesma coisa. Bacalhau no jantar de dia 24. Invenção nas refeições de dia 25. E uma das invenções dos últimos anos tem sido o espectacular fondue. O que é interessante no fondue é estar toda a gente com um garfo de fondue enfiado numa panela de fondue a espera uns minutos para comer um bocado de carne que mal se vê e frutinha descascadinha que noutras alturas ninguém lhe toca, mas que é obrigatória para o fondue. Contudo nada disso teria tanto interesse se isso não fosse efectuado com uma merdinha com álcool lá dentro a aquecer a panela com óleo a ferver. Nem seria tão fascinante se parte da minha família não sofresse de inconsciência crónica e por vezes aguda. Ora o que é que a matarruanisse ensina? Aquecer o óleo do fondue no fogão e depois andar a fazer malabarismo com as panelas por toda uma cozinha com cerca de 20 pessoas sentadas à mesa. Não contentes, desta vez havia outro pormenor: uma pedra, aquecida também ao fogão não vá aquilo demorar muito a aquecer com o álcool.


O Tiaguinho levanta-se a procura duma faca. Nisto entra o malabarismo da pedra quentinha do fogão até a mesa. O Tiaguinho diz: “Epaa olha que a Beta com a pedra é um perigo… ah ah ah” e afasto-me. Com aquela coisa de se mandarem à carninha e à frutinha, era (curiosamente) o único que, apesar de estar feito parvalhão, tinha (+/-) a consciência de que aquilo se desse para o torto era uma carga de trabalhos. E foi.


Por entre os braços que ansiavam alcançar comida, não fosse ela acabar, o meu irmão lembra-se de também ele alcançar frutinha. Frutinha essa, que no preciso momento em que a pedra ia a encaixar no sítio que lhe pertence por direito, vai enfiar-se naquela merdinha do álcool. Resultado? Labaredas enormes.


No fundo aquilo como que explode. Nisto o Tiaguinho olha ligeiramente para baixo e diz para com ele próprio: “Olha que se calhar isso que tas a ver na camisola com cores entre o azul, o amarelo e o vermelho, é fogo.” E era. Pequenas labaredas por todo o meu torso. Estava literalmente a arder. O sonho de qualquer um. Ainda pensei em mandar-me para o chão e rebolar numa de apagar aquilo. Mas umas palmadas fizeram o mesmo efeito, embora com menos piada.


Não me lembro de nenhuma mensagem a dizer: “Tem um natal ardente.” Mas tive.


Espero que tenham tido um natal tão espectacular como o meu ou ainda mais quentinho. Exacto.


Nota: Quantos de vocês leram “fodeu” em vez de fondue, pelo menos uma vez? Gente perversa.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Cautela com o velho badocha.

OH OH OH!
Desenganem-se. Não é o Pai Natal. É o catarro.
Eu gostava muito desta coisa do Natal, mas agora já me começa a cheirar a esturro. Já repararam no facto das pessoas insistirem com todas as suas forças para que os presentes só sejam abertos à meia-noite?
Para mim não me faz realmente muita diferença, porque 20 anos já não é idade de se receber nada. É começar a oferecer. Aos filhos dos outros.
Mas as crianças irrequietas insistem:
- Posso abrir? Posso? Vá lá!
- Não!
- E agora?
- Também não! Só à meia-noite. Agora cala-te senão levas uma chapada que vais dormir mais cedo.
Isto é perfeito para quem quer oferecer uma bomba. É embrulhar o dito explosivo no papel da leopoldina, e programar o aparelho para explodir não antes da meia-noite. Assim não há risco de se descobrir.
Então e a catrefada de pais natal que andam por aí pendurados nas varandas?
Isso é igualmente um perfeito disfarce. Um ladrão daqueles maus, é so vestir um fato de pai natal, e ninguém vai estranhar o sujeito estar a subir uma varanda, nem tão pouco entrar na casa das pessoas.

Pelo sim pelo não vou polvilhar o bolo-rei com veneno para os ratos, não venham eles com ela fisgada.

Vá, desejo a todos um Natal repleto de meias da raquete e um 2009 cheio de recessão.

domingo, 21 de dezembro de 2008

TV

Numa de zapping... Circo na Sic... muito giro. Gosto muito de circo, apesar de manter sempre a teima de que consigo ser mais palhaço que os próprios palhaços de profissão. É a minha parte emproada.

Uma senhora com os seus 104,56 quilos a chicotear camelos, e até, um búfalo. Fascinante. Melhor só os camelos e o búfalo a chicotearem a badocha. E assim, gostava muito mais do circo e era menino para pagar bilhete todos os dias.

Mudar de canal...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Reservado a maníacos




Quando o metro de Almada ainda estava em processo de construção, passavam constantemente alguns metros em formação à frente da minha casa. Ok, a casa não é minha, é do senhor de barba. Mas é mais minha que vossa, por isso calem-se.
No entanto o processo está concluído e a linha já está completamente construída, porém continuam a passar cerca de cento e cinquenta ( sem exagero ) metros “reservados” por dia.
Mas afinal, reservado a quem?
A pessoas bonitas? A feios? Ou será mesmo à CIA? Ou à equipa B do São Mamede de Infesta. Mas esta última não faz sentido, porque Infesta ainda é longe. Mais longe que Lisboa.
Curioso aventurei-me numa dessas viaturas, para ver que magia se passava por lá.
Entro, e como faço parte, inevitavelmente, da geração rebelde, não validei o cartão. Senti depois disso que me devia dedicar a crimes de alto gabarito e o meu próximo golpe será pintar um caixote do lixo de vermelho. Ou amarelo vivo. Para se confundir com o sol.
Estava vazio e sentia-se uma brisa a marisco. Eis que avisto uma senhora avantajada em termos de gordura corporal e pêlos faciais. Comia um hamburguer duplo com bacon, um queijo flamengo, ketchup, mostarda, mayonnaise, molho agridoce, molho barbecue, alface, tomate, pepino, batatas ruffles de presunto, coxa de frango, ovos mexidos, e ainda se avistava uma perninha de rã mal passada, ainda esperneava um bocado. Sentei-me ao lado da senhora e disse-lhe:
- Olhe que esse tipo de comida faz-lhe mal.
- Mas eu gosto.
- Sim, mas devia comer coisas mais saudáveis...
- Pois eu sei. Às vezes como uma saladinha ou assim. Gosto muito.
- Eu por acaso não gosto de saladas...
- Eu também não.
- ?
E continuou a comer. Eu tentei não meter mais conversa com a senhora. Não apenas pelo facto de ser capaz de me matar com uma chapada bem dada, nem pelo facto de ter mais barba que eu, mas antes pelo tipo de conversa que a senhora manteve.
Ao dar uma trinca na avultada sandwich, deixou cair uma mistela daqueles molhos na minha perna. De imediato se deu conta do sucedido:
- Ah peço desculpa! Deixe estar eu limpo.
Saca então de um lenço e começa a esfregar com convicção. Mas eu não queria:
- Não faz mal, deixe estar eu limpo, não há problema.
Mas não me ligou e continuou e desempenhar a sua função com afinco. Decido então pegar-lhe na mão e tirá-la da minha perna, ao que a senhora me olha nos olhos:
- Amo-te.
- O quê?!
- Desculpe. Pensei que...
Levantei-me e fui sentar-me noutro sítio. Enquanto estava de pé aproveitei para confirmar se este metro não ia para o Miguel Bombarda. Mas não ia.
Avisto um senhor que ostentava o fato-de-treino do Benfica. Já era um equipamento antigo, da época da Parmalat. Belos tempos. Mas de qualquer forma, um benfiquista é sempre um benfiquista de coração e o que veste nada interessa. Desde que esteja limpo e não cheire a naftalina.
- Vejo que o senhor é fã do Benfica.
- Fã? Eu vivo para o Benfica!
- Muito bem...
- Aliás, se o senhor for à Catedral e perguntar pelo Valadas toda a gente sabe quem é!
- Ah o senhor é conhecido por lá...muito bem. De onde é?
- Eu sou de Vila Real.
- Sim senhor.
- Mas há duas.
- Duas quê?
- Duas Vilas Reais.
- Ah pois é...Então de qua...
- De trás-os-montes.
- Bela terra. Vi na televisão e pareceu-me engraçado.
- Mas gostava mais de ser do Algarve.
- Ah sim?
- Sim por causa do calor.
- Poi...
- E praia.
- Pois. Então e costuma ir à casa do Benfica da sua terra?
- Tão não? Vou lá sempre. Mas vou à da parte nova da cidade. Que a outra cheira a mofo.
- Têm duas casas?
- Sim. Uma vermelha e uma verde.
- Verde??
- Sim, é onde eu costumo ir. Até tem o emblema do Sporting na porta.
- Então mas...Desculpe lá, mas isso...é a casa do Sporting...
- Tão mas já alguma vez foi a Vila Real?
- Não...mas...
- Então cale-se. Tão eu vou lá sempre ver os jogos do Benfica...
- Passam lá os jogos do Benfica?
- Sim, quando é contra o Sporting.
Depois deste incidente, decidi não falar com mais ninguém que viajava por lá. O que também era complicado, pois só havia mais uma pessoa no metro. E olhando bem dali, era uma foca. Macho.

Para quem não acredita na realidade destes acontecimentos, recomendo viajarem no metro que vai para Corroios. Apanhem o das quatro e cinco da manhã.

Pronto, só queria partilhar esta aventura, e não se metam com esta gente. Agora façam favor de dizer a 15 amigos para lerem este texto nos próximos 15 minutos senão os vossos sonhos não se irão realizar. Os rapazes irão inclusive apanhar lepra na próxima meia-hora e as meninas vão entrar em menopausa no mais tardar daqui a uma semana, tá bom? Tão vá.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Novo livro sobre Pinto da Costa

Existe um livro que se intitula de "Jorge Nuno Pinto da Costa, o portador de alegrias"

Ehehehehehehehe...Ehehehehehehehe...Ehehehehehehehe...Ehehehehehehehe...Ehehehehehehehe
Ehehehehehehehe...Ehehehehehehehe...Ehehehehehehehe...Ehehehehehehehe...Ehehehehehehehe
Ehehehehehehehe...Ehehehehehehehe...Ehehehehehehehe...Ehehehehehehehe...Ehehehehehehehe
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
ehehehehhehe. Árbitros.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Canal Futebol Espectáulo.


Olá.

Estavam com saudades minhas? Não faz mal. O Luís Filipe Vieira estava.

E do verão? Estão com saudades do verão? E da praia? Óptimo. Mas este post não tem nada a ver com isso.

Então venho só aqui deixar uma pequena posta de peixe espada para quem está com fome. Se não gostam vão ao chinês. Eu pelo menos não faço xixi para a vossa comida.

Estava eu muito bem a fazer uma coisa que eu gosto muito - coisa que se faz predominantemente deitado.

Não, não é isso. Seus badalhocos.

Estava eu a dormir, quando o senhor de barba que por acaso é dono desta casa, bem como daquela cama, me faz questão de acordar com o seu tom eufórico a informar-me que o canal BenficaTV já tinha iniciado a transmissão às duas da manhã. Por volta das oito da manhã acorda-me para isso. A essa hora, a última coisa com que eu me preocupo é precisamente isso. Deixem-me mas é voltar ao meu sonho em que eu estava no céu. Com uma infinidade de lasanhas que não faziam mal ao colesterol. Com uma infinidade de Jordana Brewster(s) que não faziam mal a nada. Só faziam é bem.

Mas não.

Vamos informá-lo de que o canal já está aberto, porque ele deve querer saber disso agora que está a dormir tão bem.

Portanto, quando acordei, vesti os boxers e dei uma vista de olhos ao tal canal. ( Eu durmo nu, gosto da sentir a flanela ). Eis que estava a dar um programa que consistia em quatro mulheres a falar de futebol.

Antes de eu dizer alguma coisa, vou só rapidamente empunhar uma espada e um escudo, só para me prevenir de meninas que se lembrem de vir atirar um ou dois calhaus, por pensarem que sou machista. Mas não sou, eu nem gosto de homens.

Mas quatro mulheres a falar de futebol?

Futebol?

É como ter quatro homens ( heterossexuais ) a falar sobre soutiens. Ou batôn. Reduzo isto aos heterossexuais, tendo em conta o provável conhecimento dos restantes na matéria.

Do que vi, pouco falaram de futebol. O que à partida parece bom. Aproveitaram antes o facto de estarem na televisão para cascar nos homens.

Mandam-me logo assim uma joelhada na orelha ao dizer que “as mulheres têm uma maior capacidade para trabalhar”. Que são inclusivamente mais versáteis.

O quê?

Peço desculpa mas....que discriminação. E falsidade.

É impressão minha ou um homem mineiro é mais eficiente que uma mulher? Nem deve haver fatos de mineira. E se há, só deve haver o XL.

E porque é que os militares são maioritariamente homens?

Exacto, porque bebem mais que as mulheres. Aguentam uma grade de imperiais no bucho e se for preciso ainda andam à porrada com um cão. E ganham.

Mas também é pelo facto de serem fisicamente mais fortes.

Há também muitas mulheres que “vão ao futebol para ver as pernas dos jogadores e aquela coisa não sei quê”. Ah então é isso...

Uma delas ainda aproveitou o facto da câmara estar a apontar para ela, com a luzinha vermelha acesa, para sorrir. E para dizer que o Quique não era o que ela esperava. É pena. Porque um dos meus objectivos a nível de realização pessoal era, precisamente, fazer com que aquela senhora apreciasse o Quique Flores, quer a nível estético, quer a nível intelectual.

Disse que o homem parecia um garoto. Muito pequenino, magricela. Com calças de ganga e t-shirt.

Nesse aspecto realmente concordo. Que raio de pessoa de 43 anos se veste com calças de ganga e t-shirt? E ainda por cima é magro. Que anormal.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O Capitão.

oooolho campeão! isto é algo que eu digo sempre que me vejo a mim próprio. Exacto. Portanto a partir de agora e vocês que tanto arregalam os olhos cada vez que olham para a minha espectacularidade passaram a cumprimentar-me assim com pena de vos cair as unhas dos pés. E olha que parecendo que não ainda é coisa que aleija... já me aconteceu e andei um mês de gatas.

Bom... Vem ai uma rubrica semanal ou qualquer outro nome pomposo que lhe queiram dar. E porquê? Porque são vocês, os dois ou três leitores assíduos da parvoíce aqui descrita que iram escolher. A vossa participação é fundamental. Não só vão escolher o nome do programa como também vão ser as vossas próprias historias (aquelas que mandam para o mail) que serão alvo de comentário. E que historias são essas? Aquela em que eu fui a azáfama da morata e fiquei sem gasoil? Não. Aquela em que fui ao estádio do morata FC? Não. Aquela em que engravidei a funcionaria da escola pela orelha?Sim. Aquela em que dei três pontapés na boca da minha namorada?Sim. Resumindo: Vai ser uma espécie de "Diario para Ele" e "Diario para Ela" tipo revista maria. As historias tem de ser enviadas para o email. Sendo Anonimas ou assinadas quando assim é pedido. Podem ser inventadas como as da maria. Mas se forem reais ainda melhor porque no fundo nos estamos cá para ajudar. Pronto não estamos. Estamos para nos rir. Concluindo, quem ira responder as vossas cartas será um senhor denominado capitão robi regendo-se pelo: "A arte da sedução sem espinhas". Um dos três ira transmitir os ensinamentos desse grande senhor.

Toca a mandar mails sff.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Como montar uma mota com peças de um fogão.

1- Desmontar por completo o fogão da tua mãe com a chave philips do teu pai.

1.1 - Caso não tenhas conseguido desmanchar o fogão com a chave não há problema. Se o teu pai for lenhador, pega no machado ou na moto-serra, e rebenta com aquilo.

2 - Com os bicos do fogão vais fazer malabarismo. Primeiro experimenta com dois, porque aquilo é feito de ferro e pesa. O malabarismo serve para distraíres a tua mãezita de te dar uma valente surra.

3 - Atira com um dos bicos à cabeça da tua mãe. Se o teu pai disser alguma coisa, atira também um. Se o vizinho aparecer para pedir sal, atira também outro, e depois desconfia do que a tua mãe, ou o teu pai, anda a fazer.

4 - Pegas num modelo da Yamaha tirado do emule, e com a chave de fendas da tua irmã lésbica começa a construir as rodas.

4.1 - Caso não tenhas irmã lésbica, pede ao teu avô lésbico.

5 - Depois desse trabalho todo a fomeca aperta, contudo fizeste com que metade da família fosse dormir. Não há problema. Come um Super-Maxi.

6 - Pega no martelo e na porta do forno do fogão. Vais construir o quadro da mota.

7- Reparaste que não dá para fazer o quadro a partir da porta, e que o passo 6) só te fez perder tempo. Aprendeste uma lição: ler antes de fazer.

8 - Pega nas grelhas do forno e com o secador de cabelo derrete isso para fazer o guiador da mota.

9 - Reparaste que não dá para derreter com o secador, e que o passo 8) só te fez perder tempo. Aprendeste uma lição: és burro que nem uma porta.

10 - Derrete as grelhas com qualquer coisa, porque com isso vais mesmo fazer o guiador.

11 - A tua mãe deve estar a acordar. Prega-lhe um petardo na boca.

12 - Nesta altura já deves ter algo parecido com isto:



13 - A parte mais difícil. A matricula. Vais á direcção geral de viação...não fujas. Então? Depois de tanto trabalho desistes?