quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Jogos Olímpicos




Então mas é normal que os americanos sejam os que têm mais medalhas. O ouro que é utilizado no fabrico  das medalhas olímpicas vem de uma mina no Utah, portanto é óbvio que existe uma pressão por parte do Obama em recuperar o ouro. Os chineses é que são espertos. Não dão nada e mandam para lá as miúdas pequeninas que são odiadas pelos pais e só têm o desporto como escapatória na vida. Acho que é uma excelente oportunidade para elas abrirem lojas de venda de ouro por toda a Grã-Bretanha quando esta brincadeira acabar.

Eu só acho inadmíssivel que um país pobre como o nosso não se esforçe para ganhar todas as medalhas de ouro, considerando o preço a que ele está. Além de que a Sofia Aparício queria ter posto todos os dentes em ouro e só conseguiu por um por causa da austeridade.

Eu, para os jogos de 2016 vou treinar exaustivamente para ganhar o máximo de ouro possível para poder oferecer à Sofia que eu sei que era o sonho dela ter toda a dentadura em ouro.

Estive a pensar nas modalidades em que podia entrar. Tudo o que mete fatos justos não pode ser porque tenho medo que se vejam os peitorais e abdominais altamente definidos, e como sou humilde não gosto que saibam do meu corpo perfeito de gladiador.
As modalidades de luta também não porque eu estive a ver umas competições e há gente que só tá ali para aleijar.
Decidi que vou concorrer para as medalhas na Natação e Equitação.

Se repararem quando os atletas começam a nadar, a câmara segue-os ao longo da piscina e o que fica para trás não se vê, pelo que é uma óptima oportunidade para eu me esconder debaixo de água até que a câmara volte para aquele sítio. Até porque já tive a experimentar e aguento mais de 40 segundos debaixo de água. Com uma botija de oxigénio das mais pequenas.

Vou tentar a equitação no entanto confesso que é uma modalidade injusta na minha opinião. O cavalo é que tá a fazer tudo. Quem é que tá a saltar a barreira? Quem é que tá a fazer os passinhos de dança? Quem é que tem um penteado todo pipi com tranças? Por vezes os dois neste último caso.
Mas o cavalinho é que faz tudo. O homem só tá ali a fazer peso ao animal e prejudica a prestação do mesmo. É como se o Usain Bolt fosse correr os 100m e ainda tinha de levar um chinês às costas. E depois dão a medalha ao chinês. Não me entra na cabeça.
 Se fosse comigo eu ficava sentadinho na bancada a beber um bongo e a ver o meu cavalo. E se ele ganhasse queria que lhe pusessem a medalha a ele e que lhe dessem dois beijos e o tratassem com o respeito que ele merece, porque é altamante imoral ficarem com o crédito dos outros.

E é tudo por hoje. Até para o ano.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Genuinamente Não Sei O Que Chamar a Isto


Escrevo isto mais para cumprir uma promessa que por outro motivo.
Faz quase dois anos que não deixo a criatividade fluir sob a forma de escrita.
Depois desta frase vou comprar uma boina, deixar crescer um bigode à Dali e adoptar o cognome de "Poeta Maricon".

Anywho, já faz algum tempo que não escrevo e vejo agora que estou emperrado. Ainda por cima o objectivo da minha escrita é fazer-vos rir. E tendo dificuldade em retomar esse ritmo faz-me pensar no ditado popular "É como andar de bicicleta, nunca nos esquecemos". E tanta dificuldade faz-me pensar que talvez nunca tenha aprendido realmente a andar de bicicleta.
Devo ter sido sempre o gordo que andava sempre atrelado às bicicletas dos outros, naqueles carrinhos de mão. Ou em patins. Sim. Eu, morbidamente obeso, de patins e atrelado com fios a umas 5 bicicletas puxadas por modelos da Abercrombie & Fitch. E tinha vestido um tank-top rosa e aqueles calções de futebol da década de 70, muito curtos. Portanto e definitivamente um testiculo estava à mostra. Sim. O esquerdo que é o mais descaido.
Mas como tava a dizer é dificil para mim voltar a escrever...coisas. E coisas com piada!

Em todo o caso para a semana (muito pouco provavel, eu minto sempre em relação a datas de entrega) entrego-vos um outro texto.
"Entrego-vos", diz ele de forma arrogante. Entrego-te a ti, Fábio.

Xau

terça-feira, 5 de abril de 2011

Cinema

"My Mama always said, 'Life was like a box of chocolates; you never know what you're gonna get.'"...so that's how i got diarrhea

"Say hello to my little friend"...yes he is a midget, so please don't make fun.

"Hasta la vista baby"...yeah, i speak a little of spanish.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Laranjas assassinas.

Acabei de comer uma laranja e só depois de comer é que me lembrei que supostamente "Laranja de manhã é ouro, à tarde prata e à noite mata".
Não sei se é apenas um provérbio ou se é mesmo real. Pelo sim, pelo não, hoje faço directa.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Ciência e Religião.

Pronto lá vem ele com temas sérios a estas horas e ainda por cima com este nevoeiro.

Mas há uma frase que me ficou alojada no lobo frontal e tenho de a expor só para ter a certeza que não sou o único que começa a defecar de cabeça para baixo de cada vez que a oiço.

“Não é fantástico ver como a ciência e a religião se complementam mutualmente de forma harmoniosa?”. Brilhante, não é?

Não. Fantástico é ver como o meu martelo e a tua boca se complementam de forma violenta, ainda assim harmoniosa.
Não me levem a mal (agora já é um bocado tarde demais eu sei), mas eu até entendo onde querem chegar. Mas mutualidade em si pressupõe uma entreajuda entre as diversas partes. Uma relação simbiótica. O que um não souber, o outro sabe, ou tenta ajudar.
A ciência, por um lado, explica um volume colossal de questões da natureza. A religião deveria explicar pelo menos algumas das restantes dúvidas. Por outro lado, a ciência não explica a grande maioria das questões que ainda persistem na natureza (eis que surge um alegre e concordante “Pois!” do Bispo do Portugal dos pequeninos). Mas a religião também não.
Onde eu quero chegar é: 5+5=10. Mas 10+0 também é igual a 10. O 0 não ajudou muito, pois não?
A ciência vira-se num tom simpático, dando uma palmada nas costas da religião “Não faz mal. Fizeste o que pudeste.” A religião responde igualmente num tom simpático “Não sabeis do que falais, meu filho”. E aqui entrava de novo o martelo em acção. (Tou a brincar, não acredito na violência. Ou melhor, acredito na medida em que sei que é real porque as dores que tenho nas costas são reais. Mas não acredito nela como solução. Apenas como entertenimento ).
Até aqui não haveria grande problema, e daríamo-nos todos bem até certo ponto. Tudo bem, ainda existiria o velho e inofensivo picanço saudável entre ciência e religião.
“Olha para aqueles. Com as suas erecções regulares e saudáveis e os seus…preservativos. Que loucos.” – rematava a religião em tom jocoso.
“Olha para aquele cabelo” – gozava a ciência.
No entanto uma coisa boa que a ciência ainda tem é aquela velha premissa do “Não sabe, não inventa.” Agora vinha um padre qualquer “Ah entao e a roda? A pólvora? O ipod?” Não estou a falar nesse sentido, obviamente, Frei Gavião. E já agora, os iPods não foram de certeza "forjados" num Mosteiro. Estou a falar no sentido de não inventar uma hipótese ridícula, que não tem nenhuma racionalização ou lógica e que não pode trazer nenhum benefício para o avanço científico, ao contrário do que parece ser a fundação da vossa instituição.
- Não tenho a certeza se injectar isto no miúdo ele fica curado ou se apanha um terceiro cancro.”
- Olha morreu.
- Ao menos era um dos feios.
Coisas deste género.

Inicialmente, eu queria soar imparcial em relação a esta matéria. A sério. Mas agora que essa hipótese está fora de questão…queria apenas referir que se Deus existir, e não digo que não exista (mas da última vez que abri a janela nada me levou a crer que o campeão ande por aí), ele neste momento está provavelmente na sua casa feita de nuvens e gelado, amuado a um canto... Simplesmente desiludido com a humanidade. E enquanto pensava se havia de comer aquela oitava tarte de hoje para o animar (e eventualmente acabou por mamá-la porque vendo bem, que se lixe, ninguém o vai julgar por ser gordo, é Deus, ninguém o julga ou então morre) eis que entra o seu filho Jesus (que já tem idade para ter juízo) a fazer birra por causa das dores nas mãos e pés perfurados. Penso que quase 2000 anos são suficientes para a coisa cicatrizar. Mas lá vem ele, a chorar baba e ranho a perguntar pela quinquagésima vez porque é que o pai dele não o deixa tomar analgésicos.
Que maricas. Não admira que Deus não goste dele.


PS: Resolução para o ano 2011: Não ser atingido por um raio, ou algo do género.